Pouco a pouco o fato de ser vizinho foi sendo mais vantajoso. Agora, nem teste de antígeno é exigido.
Apesar de informações desencontradas ao longo da manhã desta segunda-feira, 1, depois que muitos iguaçuenses foram a Puerto Iguazú ficou claro: não é necessário mais fazer nem o teste de antígeno.
Como o teste foi dispensado para os turistas, o iguaçuense também não precisará mais ser submetido a ele na Aduana argentina. E, como os moradores de Foz já estavam dispensados do PCR, agora só têm que mostrar o comprovante de vacinação completa.
A partir desta segunda-feira, qualquer estrangeiro que estiver em Foz do Iguaçu pode atravessar a fronteira pra visitar as Cataratas, por exemplo, como explicou o Departamento de Imigrações do Brasil.
Mas ainda estão sendo mantidas as quotas de entrada, segundo o governo da província de Misiones: 1.600 pessoas podem entrar na Argentina, diariamente. A medida provavelmente vai ser eliminada em pouco tempo.
Para ir a outras localidades da Argentina, as exigências para estrangeiros são (inclusive para iguaçuenses):
- esquema de vacinação completo, documentado, e um PCR negativo de até 72 horas.
- declaração juramentada feita até 48 horas antes (iguaçuense está dispensado).
- seguro com cobertura contra a covid-19.
- Crianças com menos de 6 anos não precisam fazer o teste PCR.
DESDE CEDO
Um funcionário do Departamento de Migrações do Brasil, na Ponte Tancredo Neves, informou que exatamente às 6h36 chegaram os primeiros turistas brasileiros a cruzar. sem restrições, a fronteira argentina em 19 meses.
De Puerto Iguazú, cumpridas as exigências, eles poderão ir a qualquer ponto do país, por via aérea (nos aeroportos dos corredores seguros) ou rodoviária.
Depois de um final de semana movimentado, apesar da quota diária, os comerciantes de Puerto Iguazú e o setor gastronômico comemoram a liberação da passagem de turistas estrangeiros.
BUENOS AIRES
Ao aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, chegaram pela manhã, até o meio-dia, 19 voos, com cerca de 5 mil passageiros, segundo a agência Télam, do governo argentino. Um voo era da Copa Airlines, proveniente do Panamá; dois de Avianca, vindos de Bogotá; um de Aerolíneas Argentinas, de Miami; outro da Qatar Airlines, de Doha; três de American Airlines – um de Nova York, outro de e um terceiro de Miami.
Também chegaram voos da Lufthansa, de Frankfurt; da United, de Houston; da Iberia, de Madri e da Air Europa, também de Madri; da Air France, de Paris; dois da Latam, de Santiago do Chile e de São Paulo; da Level, de Barcelona, e da Boliviana de Aviação, procedente de Santa Cruz de la Sierra.
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