Argentina quer usar inteligência artificial nas fronteiras

Órgão equivalente à Receita Federal criou comitê para aplicar a tecnologia em locais como pontes, portos e aeroportos.

A Administração Federal de Ingressos Públicos (AFIP) da Argentina, órgão equivalente à Receita Federal do Brasil (RFB), criou o Comitê de Inovação sobre Inteligência Artificial, com o objetivo de melhorar ações como os controles de fronteiras, portos e aeroportos.

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A criação do órgão, anunciada nessa segunda-feira (20), foi uma das primeiras ações do novo diretor-geral da AFIP, Eduardo Mallea. O comitê será presidido por Santiago Sebastián Tedoldi, agente especializado em inteligência artificial.

Em locais como a Ponte Tancredo Neves, entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu, a tecnologia poderá ser aplicada para agilizar a fiscalização de cargas e bagagens, auxiliando os agentes humanos na detecção de padrões suspeitos.

O comitê será composto por representantes de diferentes setores da Direção Geral de Aduanas (DGA), órgão dependente da AFIP.

A primeira etapa do trabalho será a identificação das necessidades, como forma de preparar o treinamento dos modelos de inteligência artificial.

Atualmente, vários países (como o próprio Brasil) já aplicam ou desenvolvem processos similares, visando a diminuir gargalos ligados à falta de pessoal ou às dificuldades para a fiscalização de grandes volumes de operações de comércio exterior.

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