Eleito com mais de 55% dos votos, no último dia 19, o futuro presidente da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza), corre contra o tempo para definir quem serão os nomes de seu primeiro escalão no governo, que tomará posse em 10 de dezembro.
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Alguns dos nomes anunciados até o momento estão ligados ao ex-presidente Mauricio Macri (2015–2019), como o indicado para o Ministério da Economia, Luis Caputo, e a terceira colocada no primeiro turno das eleições presidenciais, Patricia Bullrich, convidada para comandar a gestão da Segurança Pública.
Outras indicações já feitas por Milei foram as de Diana Mondino, para o Ministério das Relações Exteriores; Sandra Perrovello, para a pasta de Capital Humano; Guillhermo Ferraro, para o Ministério da Infraestrutura; Guillermo Francos, para o Ministério do Interior; e Mariano Cúneo Libarona, para o Ministério da Justiça.
Durante a campanha, o agora presidente eleito prometeu reduzir a estrutura ministerial do governo argentino, de 18 para oito pastas, além de privatizar companhias e serviços estatais e “cortar com motosserra” os subsídios oferecidos aos cidadãos e empresas.
Conforme divulgado pela imprensa local, a reforma administrativa proposta por Milei incluirá a junção de ministérios hoje separados, como Desenvolvimento Social, Saúde, Educação e Trabalho, em uma pasta, a de Capital Humano, que deverá passar a contar com o maior orçamento do governo federal argentino.
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