Os eleitores de toda a Argentina irão às urnas, no domingo (13), para as Eleições Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO), primeira fase do processo eleitoral no país. Na atual etapa, os partidos e coligações apresentam seus pré-candidatos. Apenas os mais votados serão oficializados para a disputa do primeiro turno.
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O sistema está em vigor desde 2009 e funciona também como um filtro para barrar candidaturas sem viabilidade nas urnas. No caso dos pré-candidatos à presidência, por exemplo, o partido ou movimento político que não obtiver pelo menos 1,5% dos votos válidos totais estará fora da corrida.
Nas PASO de 2019, quatro pré-candidatos não ultrapassaram a cláusula de barreira: Manuela Castañeira, do Movimento ao Socialismo (0,7%); Alejandro Biondini, da Frente Patriota (0,2%); Raúl Albarracín, do Movimento de Ação da Vizinhança (0,1%); e José Antonio Romero Feris, do Partido Autonomista (0,1%).
Para as presidenciais de 2023, nove partidos e grupos inscreveram pré-candidatos. As duas chapas mais bem posicionadas nas pesquisas, a governista União pela Pátria (UP) e a opositora Juntos pela Mudança (JxC), têm mais de uma opção de nome para a escolha do eleitor. O menos votado na peneira interna será eliminado da disputa.
Lista de pré-candidatos à presidência (os nomes dos partidos e movimentos estão grafados em espanhol):
Unión por la Patria (UP):
– Sergio Massa (presidente), Agustín Rossi (vice);
– Juan Grabois (presidente), Paula Abal Medina (vice).
Juntos por el Cambio (JxC):
– Horacio Rodríguez Larreta (presidente), Gerardo Morales (vice);
– Patricia Bullrich (presidente), Luis Petri (vice).
La Libertad Avanza:
– Javier Milei (presidente), Victoria Villarruel (Vice).
Libres del Sur:
– Jesús Escobar (presidente), Marianella Lezama Hid (vice).
Principios y Valores:
– Guillermo Moreno (presidente), Leonardo Fabre (vice).
Hacemos por Nuestro País:
– Juan Schiaretti (presidente), Florencio Randazzo (vice).
Frente de Izquierda y de Trabajadores:
– Myriam Bregman (presidente), Nicolás del Caño (vice);
– Gabriel Solano (presidente), Vilma Ripoll (vice).
Nuevo Mas:
– Manuela Castañeira (presidente), Lucas Ruiz (vice).
Política Obrera:
– Marcelo Ramal (presidente), Patricia Urones (vice).
As candidaturas que sobreviverem às primárias de 13 de agosto serão inscritas nas eleições gerais, marcadas para 22 de outubro. Para vencer no primeiro turno, é preciso obter pelo menos 40% dos votos válidos, desde que com vantagem de dez pontos percentuais sobre o segundo colocado. O segundo turno está marcado para novembro.
No caso da província de Misiones, onde fica a cidade fronteiriça de Puerto Iguazú, além dos presidenciáveis, os eleitores definirão quem continuará na corrida por quatro cadeiras na Câmara dos Deputados, três no Senado e uma no Parlamento do Mercosul. Em maio, o eleitorado local elegeu governador, deputados provinciais, prefeitos e vereadores.
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