População do país teve crescimento de 7,2 milhões desde o último levantamento, realizado em 2010.
O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) divulgou, na noite de quinta-feira (19), os dados preliminares do Censo 2022 na Argentina. Conforme a primeira contagem, o país tem 47.327.407 habitantes, crescimento de 18% (7.210.311) em relação ao último levantamento, ocorrido no ano de 2010.
O registro é mais alto, também, que os 46.234.830 habitantes projetados pelo próprio Indec, que vai divulgar uma nova leva de dados, mais detalhados, nos próximos 90 dias. A Argentina perdeu, no entanto, o posto de segundo país mais populoso da América do Sul, ocupando agora a terceira colocação, atrás de Brasil (1º) e Colômbia (2º).
Outra variante divulgada pelo instituto é a divisão por sexo, com 52,83% da população argentina sendo composta por mulheres e 47,05% por homens, enquanto 0,12% identificou-se como não binário e outras opções de gênero.
Os números ainda podem sofrer alterações, pois há prazo até o dia 24 para que as pessoas que não tenham preenchido o formulário do Censo Digital ou recebido a visita dos recenseadores entrem em contato com as equipes em cada cidade. A adesão ao formulário digital, que estava disponível desde março, foi de 50,32% da população.
Alberto Fernández, presidente do país, comemorou os resultados do censo. “Somos mais de 47 milhões de argentinas e argentinos! Hoje, graças ao esforço de todas e todos, temos mais certezas para trabalhar por um futuro melhor”, escreveu o mandatário, em sua conta oficial no Twitter.
Assim como no Brasil, o atual censo argentino deveria ter ocorrido em 2020, mas foi adiado em razão da pandemia do novo coronavírus. Os dados coletados em cada domicílio permitem uma “fotografia” do momento do país, fornecendo os insumos necessários para o planejamento de políticas públicas.
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