O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), da Argentina, confirmou a ocorrência de um caso de raiva paralítica na cidade de Puerto Iguazú, na fronteira com Foz do Iguaçu (Brasil) e Presidente Franco (Paraguai). O vírus foi detectado em um cavalo encontrado morto no local conhecido como “2.000 Hectáreas”.
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Além do equino, três vacas e dois bezerros morreram na mesma propriedade, mas a confirmação laboratorial, até o momento, ocorreu apenas no cavalo. O provável agente transmissor seria um morcego comum, uma vez que há grandes quantidades desse tipo de animal nas árvores do entorno.
Atualização – 19/7: duas das vacas que faleceram no mesmo local também estavam infectadas, conforme análises divulgadas nessa terça-feira (18).
De acordo com o jornal Primera Edición, o Senasa determinou a obrigatoriedade de vacinar contra a raiva todo o rebanho bovino, porcino, equino e de ruminantes menores, em um raio de dez quilômetros da propriedade afetada. Autoridades sanitárias do Brasil e do Paraguai foram comunicadas, tendo em vista a distância inferior ao referido raio.
O Senasa proibiu, ainda, o abate e o consumo dos animais que vivem na área afetada, até que estejam cumpridos os prazos de vacinação e revacinação. Já o transporte de animais só poderá ocorrer após a aplicação da primeira dose da vacina, com aviso para que a segunda dose seja aplicada no local de destino.
Em paralelo, a prefeitura de Puerto Iguazú informou que intensificará a imunização de animais domésticos contra a raiva, como cães e gatos. A vigilância será ampliada, com o pedido à população para que notifique casos suspeitos pelo aplicativo Notificaciones Senasa, disponível gratuitamente.
Para conferir a informação oficial, no site do governo argentino (em espanhol), clique aqui.
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