Fundada em 17 de maio de 1974, para gerir a hidrelétrica do Rio Paraná, Itaipu Binacional celebra, nesta quarta-feira (17), seus 49 anos de criação. Com o pagamento da dívida de construção já concluído, o momento atual é de investimentos tecnológicos e renegociação de documentos como o Anexo C do Tratado de Itaipu, assinado em 1973.
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“Itaipu chega aos 49 anos com muito orgulho de seu passado e focada no futuro”, afirma o diretor-geral brasileiro, Enio Verri, em material distribuído à imprensa. “Seguindo as diretrizes do presidente Lula, direcionamos nossas ações socioambientais em atividades que mudem a vida das pessoas na área de influência da usina e garantam a sobrevida do reservatório.”
O custo total de Itaipu foi de US$ 63,5 bilhões (R$ 317,5 bilhões em valores atuais), incluindo desapropriação de terras para a construção da barragem e para a formação do lago. A última parcela da dívida, destinada a credores como a Eletrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi paga no dia 28 de fevereiro.
Uma das principais apostas da usina, para o médio prazo, é a atualização tecnológica dos equipamentos, com custo estimado de US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões).
Dividido em várias fases e com previsão de conclusão na década de 2030, o Plano de Atualização Tecnológica inclui a substituição de todos os cabos de força e controle e dos sistemas do controle centralizado das unidades geradoras, da subestação isolada a gás, dos serviços auxiliares, do vertedouro e de medição e faturamento.
Atualmente, Itaipu responde por 8,6% de toda a energia consumida no Brasil e mais de 80% no Paraguai, que também tem as hidrelétricas de Yacyretá (em sociedade com a Argentina) e Acaray. A usina é importante fonte de recursos para Foz do Iguaçu, municípios do Oeste do Paraná e do Leste do Paraguai.
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