Professores acampam no trevo de entrada em Puerto Iguazú

Categoria cobra do governo da província de Misiones a recomposição de seus salários, corroídos pela inflação na Argentina.

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Professores da rede pública da província de Misiones deram início, nessa segunda-feira (3), a um acampamento na rotatória de acesso à cidade de Puerto Iguazú, como parte da mobilização pela recomposição de seus salários, corroídos pela inflação.

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O acampamento será mantido por tempo indeterminado, até que o governo local atenda à pauta que inclui atualização de até 100% no valor dos salários, incorporação de novos profissionais ao quadro próprio e melhoras nas estruturas das escolas.

Segundo a categoria, acampamento será por tempo indeterminado. Foto: Gentileza/Movimiento Pedagógico de Liberación
Segundo a categoria, acampamento será por tempo indeterminado. Foto: Gentileza/Movimiento Pedagógico de Liberación

A presença dos educadores na rotatória não causa bloqueios ao tráfego de veículos no trecho entre a entrada de Puerto Iguazú e a aduana da Ponte Tancredo Neves.

Outros pontos da Rodovia Nacional 12, contudo, têm impedimentos totais ou parciais ao trânsito, como nas proximidades do Lago Urugua-í, entre Wanda e Puerto Libertad, e na rotatória do Acesso Sul de Eldorado, a cerca de cem quilômetros da fronteira.

Os professores são a categoria mais numerosa, mas as mobilizações dos servidores de Misiones incluíram, nas últimas semanas, profissionais como policiais, guardas-florestais e trabalhadores dos serviços de saúde.

O principal ponto de concentração dos manifestantes é a cidade de Posadas, capital da província, onde a Avenida Uruguay está sendo usada como quartel-general do movimento.

O governo de Misiones, que vem perdendo arrecadação devido às medidas de aperto fiscal adotadas, nacionalmente, pela gestão de Javier Milei, argumenta estar negociando dentro dos cenários possíveis.

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