Por Professor Caverna – OPINIÃO
Gilles Deleuze foi um filósofo francês conhecido por suas contribuições no campo da filosofia, literatura, cinema e arte. Ele nasceu em 18 de janeiro de 1925 em Paris, França, e faleceu em 4 de novembro de 1995, também em Paris. Deleuze é considerado um dos filósofos franceses mais influentes e prolíficos da segunda metade do século XX.
Ele foi influenciado por pensadores como Michel Foucault, Immanuel Kant e Martin Heidegger, e também influenciou outros filósofos como Michel Foucault, Roland Barthes e Alain Badiou. Deleuze é reconhecido por seu trabalho em conceitos como empirismo e vitalismo, rizoma e outros. Ele deixou um legado significativo em sua área de estudo.
De acordo com Gilles Deleuze e Félix Guattari, o conceito de “rizoma” é uma metáfora que eles introduziram em sua obra “Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia”. O rizoma é uma forma de pensamento e organização que contrasta com a estrutura hierárquica e linear tradicional.
Em vez de pensar em termos de árvores ou estruturas verticais, eles propõem o rizoma como uma imagem que representa uma rede de conexões horizontais, múltiplas e não hierárquicas. O rizoma é caracterizado por sua natureza descentralizada, não linear e aberta, onde qualquer elemento pode se conectar a qualquer outro.
O rizoma desafia a ideia de uma ordem fixa e estática, permitindo uma multiplicidade de conexões e possibilidades. Ele enfatiza a ideia de que o conhecimento, a cultura e a sociedade são compostas por uma rede complexa de relações e interações, em constante transformação e evolução.
Deleuze e Guattari aplicam o conceito de rizoma em várias áreas, como filosofia, psicologia, linguística, ciências sociais e até mesmo na arte. Eles defendem a importância de pensar em termos de conexões e multiplicidades, em vez de categorias fixas e hierarquias rígidas.
Em resumo, o rizoma, segundo Deleuze e Guattari, é uma forma de pensar e organizar que valoriza a multiplicidade, as conexões horizontais e a abertura, desafiando as estruturas hierárquicas e lineares tradicionais do pensar humano.
Caverna é professor de Filosofia, criador de conteúdo digital e coordenador do projeto “Café Filosófico” em Foz do Iguaçu.
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Muito bom conteúdos de estudos