Copa do Mundo: bola vai rolar, e bancos terão horário alterado para jogos da seleção

Mirando a sexta estrela, jogadores do Brasil viajam neste sábado para o Catar, onde irão estrear contra a Sérvia.

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A bola rola na Copa do Mundo do Catar a partir deste domingo, 20. A Seleção Brasileira só entra em campo na próxima semana, mas quem utiliza serviços bancários já pode organizar os horários, pois as instituições terão expediente especial nas partidas da Canarinho.

A medida foi tomada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Na primeira fase, o Brasil irá jogar nos dias 24 de novembro, às 16h, contra a Sérvia; 28 de novembro, às 13h, contra a Suíça; e 2 de dezembro, às 16h, contra Camarões.

Assim, os expedientes bancários serão os seguintes (horário de Brasília):

  • jogos às 13h: agências funcionarão das 8h30 às 11h30;
  • jogos às 16h: instituições abrirão das 9h às 14h.

Se a Seleção Brasileira avançar no mundial e jogar às 12h, o horário de funcionamento dos bancos será das 9h às 11h e das 15h30 às 16h30.

A Febraban afirma que a decisão tem a ver com a segurança das agências e de transporte de valores. A federação recomenda aos clientes o uso de canais digitais e remotos das instituições financeiras.

“Internet e mobile banking, assim como as salas de autoatendimento, funcionarão normalmente nos dias de jogos da seleção brasileira”, frisa a Febraban. Cada instituição segue os próprios horários e critérios na oferta desses serviços.

Partiu, Catar

Mirando a conquista da sexta estrela em Copa do Mundo, a Seleção Brasileira faz a última atividade nesta sexta-feira, 18. Depois de curta folga, o elenco viaja sábado, 19, para o Catar. O time se prepara no Centro de Treinamento da Juventus, na Itália.

A poucos dias da estreia, o técnico Tite tem todos os 26 atletas à disposição, mas faz mistério sobre escalação, principalmente no ataque. Já o zagueiro Marquinhos, que chegou a preocupar, está pronto para jogar, ele que é um dos atletas com mais jogos com a camisa amarelinha.

Catar: ostentação e contradição

O Catar gastou mais de R$ 1 trilhão para a Copa do Mundo, o que representa 20 vezes mais que Rússia em 2018, contabiliza a Forbes. Foram construídos sete novos estádios de futebol, além de hotel e infraestrutura de transportes.

Antes da ostentação dos números, as condições que levaram o país a sediar o principal torneio de futebol do mundo ainda são questionadas. E mais: o Catar é acusado de desrespeitar os direitos humanos e impor rotinas e jornadas cruéis aos trabalhadores das obras preparatórias à Copa.

A Anistia Internacional acusa o anfitrião do mundial de usar trabalho forçado e de que trabalhadores foram alojados em condições precárias, pagando altas taxas de recrutamento e tendo salários retidos. O Catar e a FIFA, a organizadora da Copa do Mundo, sempre negaram as acusações e responderam que houve progresso nessa relação.

Citando o jornal The Guardian, a BBC relatou que 6.500 trabalhadores migrantes da Índia, Paquistão, Nepal, Bangladesh e Sri Lanka morreram no Catar desde que o país foi escolhido como sede dos jogos. O governo disse que os números são superestimados.

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