“Desejo uma casa de acolhida para migrantes e refugiados” 

Irmã Terezinha Maria Mezzalira, coordenadora da Casa do Migrante, pontua pontos a melhorar em Foz do Iguaçu

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Por ter um contato bastante frequente com os migrantes, um dos focos principais do comentário da Irmã Terezinha foram eles. Coordenadora da Casa do Migrante, Terezinha iniciou seu depoimento citando melhorias no transporte. Segundo ela, boa parte dos migrantes mora em áreas afastadas, onde passam poucos ônibus.

Continuando as ponderações, o próximo assunto foi um atendimento estendido nas unidades de saúde. Muitos trabalhadores não conseguem deixar a função para ir aos postos, e à noite o atendimento já se encerrou. Outros destaques são espaços públicos para lazer e cultura, além de mais segurança pública.

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Irmã Terezinha expressou também um desejo antigo: a criação de uma casa de acolhimento de imigrantes. Dessa forma, essa população teria um lugar temporário para poder regularizar a documentação e ser verdadeiramente incluída na sociedade. “Os migrantes refugiados normalmente são questionados e não conseguem atendimento, principalmente na área da saúde”, explica.

O comentário faz parte das 20 enquetes do caderno especial dos 110 anos da cidade. Até o dia 30, são conteúdos exclusivos que remontam a história para então construir o futuro de Foz do Iguaçu.


APOIO ESPECIAL

Cada enquete foi realizada em pontos distintos, com pessoas de diversas identidades. Assim, mostra-se a pluralidade e o interesse comum dos moradores.

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