Datas comemorativas são próprias para balanço, conferência de erros, acertos e resultados. Sem o quê não é possível aprumar o que precisa ser reto, alinhado. O aniversário de 110 anos de Foz do Iguaçu pede esse exercício, em que o morador contabiliza as entregas de gestores e mede a qualidade da cidade em que vive, trabalha e produz.
Diferentemente de municípios vizinhos ou de mesmo porte, Foz do Iguaçu está fora do ranking que coloca 29 cidades do estado no topo do Índice de Desempenho Municipal, o qual abrange dez anos, medido pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O estudo fornece visão ampla do nível de qualidade de vida, nas dimensões de educação, renda e saúde.
Por outro lado, na sexta colocação, o município encabeça a lista dos 30 com maior déficit habitacional do Paraná, conforme levantamento recente do instituto oficial de habitação, o Cohapar. O órgão aponta a demanda de construção de 10,2 mil casas, sendo que hoje são 7.123 moradias em favelas.
O estoque de emprego de Foz do Iguaçu é volumosamente inferior ao de cidades similares, tal qual a empregabilidade, índice que resulta da divisão do número total de habitantes pelo acumulado de postos formais. Acrescenta-se a condição precária que envolve algumas atividades, especialmente as vinculadas à dinâmica da fronteira.
Dos trabalhadores com carteira assinada, 64,14% recebem entre um e três salários mínimos, e 3.164 (4,5%) obtêm menos de um mínimo. São 5,78% remunerados entre cinco e dez salários, e 0,71% na faixa de recebimentos superiores a vinte pisos nacionais. Os dados são do Ipardes, referentes a 2022, com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Elemento transversal que perpassa mobilidade urbana, sustentabilidade e o chamado direito à cidade, o transporte coletivo é nutrido de subsídios públicos sem sanar as reclamações de passageiros por rotas, frequência e frota. Com o serviço de ônibus relegado à provisoriedade, o próximo prefeito assumirá em 1.º de janeiro com o atual contrato expirando em três meses, além de um processo judicial milionário.
Políticas públicas são os instrumentos à disposição da gestão para equalizar assimetrias, promover inclusão e proporcionar melhorias. Se é preciso dinheiro para executá-las, Foz do Iguaçu dispõe de um orçamento robusto de quase 1,9 bilhão em 2024, além da injeção feita por outros entes governamentais, como obras e recursos a diferentes áreas, da saúde à assistência social.
O bom lugar para morar é aquele que responde às diferentes demandas e necessidades da população. Em muitos aspectos, os indicadores mostram que duas Foz do Iguaçu persistem conviver no mesmo espaço, efeito de problemas socioeconômicos que não são solucionados, onde viver na urbe não tem o mesmo significado, fardo ou leveza para todos os iguaçuenses.
Conclusão: um caos.
Por que Foz do Iguaçu não atrai indústrias
de vários setores para nossa região, tendo
em vista grande mão de obra à disposição,
proximidade c grandes cidades, bom clima,
etc.
Falta uma gestão visionária.
Infelizmente o q notou-se atualmente não
foi o bem p o povo nem p Foz. Muito pelo contrário.
A vocação de Foz do Iguaçu é o turismo. Investir em infraestrutura e agenda para o turismo é essencial.
Bom a estagnação de Foz que arrecada muito mais que outros municípios do.mesmo.porte e com muito.mais progresso e evolução está em uma administração pífia e incompetente de. Políticos que não trabalham tanto na área Municipal, Estadual e Federal com representações ridículas não respeitando os eleitores que lhe deram poderes.