Governos, instituições e empresas devem adotar ações ambientais responsáveis que protejam o meio ambiente. Mas o cidadão também deve tomar a sua parte no debate, busca e cobrança de soluções, assim como assumir novos paradigmas na relação com o planeta.
Assim, o Observatório Educador Ambiental Moema Viezzer convida a comunidade a participar do II Fórum Permanente pelas Árvores. A programação e os objetivos do evento foram detalhados no programa Marco Zero pelo engenheiro civil Hector Espinoza, que integra do coletivo.
Assista à entrevista:
A primeira atividade acontece on-line, nesta quarta-feira, 16, às 19h, podendo ser acompanhada em https://youtu.be/HpFjpXQC-6Q. No sábado, o encontro contará com a Oficina de Monitoramento Participativo do PMMA (Plano Municipal da Mata Atlântica), no Bosque Vietnã, a partir das 9h.
O fórum está inserido nas comemorações de sete anos do Observatório Moema Viezzer. Irá reunir especialistas ambientais, docentes e estudantes a fim de compartilhar técnicas e aferir avanços no monitoramento do Plano da Mata Atlântica (PMMA), além de boas práticas de sustentabilidade. “E você tem tudo a ver com isso”, convoca a entidade.
O tema do encontro é “O clima. A cidadania. Tudo a ver! Como?”, explicou Hector. Segundo ele, todas as pessoas devem inserir-se nos debates ambientais, tema que está diretamente ligado à principal atividade econômica da cidade, o turismo, e é fator de qualidade de vida ao morador.
Na entrevista, o engenheiro afirmou que meio ambiente gera desenvolvimento e que o Observatório Moema Viezzer surgiu como projeto de extensão da Unila com o objetivo de aproximar a universidade e a população. “Atua para a participação e a mobilização de pessoas na construção de políticas públicas ambientais”, relatou.
Neste momento, o coletivo enfoca iniciativas voltadas para os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em nível local e no conceito de transição para sociedade sustentáveis. “Focamos estudos e pesquisas para o combate das alterações climáticas e orientação sobre como a sociedade deve se apropriar do problema climático para buscar soluções”, declarou Hector Espinoza.
E avançou sobre a ideia prática de transição para sociedade sustentáveis. “Busca uma mudança do paradigma produtivista da destruição da natureza. Se fundamenta na transição do modelo de produção e consumo, capitalista gerador de desastres ambientais, para construir uma sociedade em que ser humano e natureza não sejam dissociados, que a sociedade seja parte da natureza e que haja reciprocidade”, frisou Hector.
Programação
O evento on-line, nesta quarta-feira, apresenta a mesa-redonda sobre os avanços dos PMMAs no Brasil, importância da participação social na gestão de políticas públicas ambientais e colaboração da comunidade no monitoramento dos planos. Para inscrição, o que dá direito a certificado, o link é: https://forms.gle/rhSvJv161cjH1ibWA.
No sábado, presencial, a oficina do fórum terá como ponto de encontro a entrada da trilha. Para os inscritos que precisarem de transporte, a van sairá da Unila, no Jarim Universitário (JU), às 8h30. A atividade será ministrada pela ecóloga Ana Alice Eleutério e pela bióloga Mariana Menezes. A inscrição é pode ser feita aqui: https://forms.gle/rhSvJv161cjH1ibWA.
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