Setor que acumula queixas da população, a saúde pública é uma das pautas do candidato a prefeito Zé Elias (União), que propõe gestão eficiente. E o prefeiturável Paulo Mac Donald se compromete a usar tecnologia avançada para oferecer serviço de ônibus mais eficiente e a custo menor à população.
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Sete candidatos concorrem à principal cadeira do Palácio das Cataratas. Estão em busca do voto: Airton José (Foz de Toda Gente), General Silva e Luna (Foz em Primeiro Lugar), Jurandir de Moura Latinha (Rede/PSOL), Paulo Mac Donald (Viva Foz do Iguaçu), Samis da Silva (Foz Para Todos), Sérgio Caimi (PMB) e Zé Elias (União Brasil).
Zé Elias
Na disputa ao Palácio das Cataratas sem coligações, Zé Elias faz um diagnóstico de um dos principais serviços no âmbito da administração municipal. Para ele, a “saúde pública de Foz do Iguaçu está doente, e remédio é boa gestão”, afirma. Para embasar suas propostas, visitou gestores do órgão responsável pelo setor.
Ele enalteceu a qualidade técnica dos 2,2 mil profissionais da área e realçou a necessidade de valorização, melhores estruturas e condições de trabalho. Disse que saúde pública é um direito do morador e do turista, e que gestores já conhecem a atipicidade da cidade, por ser de fronteira. E sugeriu planejamento, qualificação da gestão e envolvimento dos governos estadual e federal.
“Uma das demandas mais importantes é, sem dúvida, a quantidade de atendimentos”, frisou. “Hoje, a cidade tem mais de 1,2 milhão de atendimentos e outros dois milhões de exames. A conta chega, e o orçamento não fecha”, destacou o candidato a prefeito de Foz do Iguaçu do União Brasil. E concluiu contextualizando o impacto dos estrangeiros que atravessam a fronteira em busca de atendimento médico na cidade.
Paulo Mac Donald
O ex-prefeito Paulo Mac Donald, que concorre pela coligação Viva Foz do Iguaçu, declarou que se for eleito assume o compromisso de “fazer uma revolução no transporte coletivo iguaçuense”. Para isso, quer usar tecnologia avançada, visando à obtenção de mais eficiência e menos custo para a população, complementa.
Para ele, hoje há ônibus que circulam com poucos passageiros nos horários de pico, que têm o preço cobrado por quilômetro rodado. “Não se contrata uma carreta para transportar uma geladeira”, exemplificou, criticando. E nos períodos de maior movimento de usuários, os coletivos rodam lotados, expôs.
“Vamos redimensionar, usar ônibus menores, de até 30 passageiros, fora do horário de pico”, propôs. “E reestruturar todas as linhas da cidade, encurtar distâncias e fazer ligações diretas. Vamos refazer o trânsito, integrar sinaleiros para que ônibus não precise parar toda hora. Será um sistema racional e tecnicamente perfeito, utilizando o último ‘grito’ da tecnologia”, elencou Paulo Mac Donald.
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