Mais de uma dezena de ex-vereadores de Foz do Iguaçu estão na disputa no pleito de 6 de outubro para tentar voltar à Câmara. São agentes políticos de todos os matizes ideológicos e, alguns, com vários mandados na trajetória.
LEIA TAMBÉM: Eleições em Foz: 58% dos candidatos a vereador são estreantes
Entre os que querem retornar estão alvos da Operação Pecúlio, que fez uma devassa na administração do ex-prefeito Reni Pereira. A investigação apontou possível “mensalinho” no Legislativo, em troca de votos para matérias de interesse do então prefeito.
E entre os 230 postulantes à Câmara estão os 15 atuais edis, que buscam a reeleição. A maioria deles concorre por novos partidos e/ou mudaram de grupos políticos, aliançados agora com quem criticaram no passado.
Querem voltar
Na nominata de ex-vereadores que disputam vaga novamente nas Eleições 2024 está Beni, que concorre pelo PP. Ele ocupou o cargo de 2004 a 2016, ficando na suplência em 2020. No último mandato, foi presidente da Câmara.
Um dos poucos a fazer oposição ao prefeito Chico Brasileiro (PSD), quando exercia a vereança pelo PDT (2017 a 2020), Celino Fertrin ficou na suplência ao buscar a reeleição, já disputando pelo Podemos. Ele concorre no pleito atual pelo PP.
Daniel Dois Mil foi à Câmara na legislatura 2001–2004, pelo PMDB, sendo aliado do ex-prefeito Samis da Silva. No próximo 6 de outubro, constará nas urnas pelo partido PSD.
Edílio almeja retornar como vereador pelo PL. Sua primeira experiência legislativa foi como suplente (2005–2008), exercendo mandatos contínuos, de 2009 a 2020. Ocupou a presidência da Casa de Leis.
Inês Weizemann, a “Inês da Saúde”, foi suplente 2013–2016 e eleita para a legislatura 2017–2020, não conseguindo a reeleição pelo PSD. Foi prefeita interina de Foz do Iguaçu de janeiro a maio de 2017.
Jeferson Brayner (2017–2020) e Valdir “Maninho” – com quatro mandatos – disputam uma das 15 vagas na Câmara. Maninho teve o mandato cassado em 2022 pela Justiça Eleitoral porque seu então partido, o PSC, fraudou a cota de gênero; hoje, ele compete pelo PSDB. João Miranda também pede voto para retornar ao Legislativo.
Marcelinho Moura foi eleito em 2001, sendo o 1.º vice-presidente da Casa de Leis, e voltou ao plenário cmo suplente em 2018. Marino Garcia obteve o mandato em 2013, ficando na suplência em 2017. Eles estão na disputa nas Eleições 2024 pelo MDB e PP, respectivamente.
Ex-presidente da Câmara, Dilto Vitorassi foi eleito vereador por duas legendas, uma vez pelo PT, seu partido atual, e outra pelo PV. Em 2004, foi eleito vice-prefeito. Protetor Jorge (PTB), que perdeu o mandato em 2018 por condenação por improbidade administrativa, está no páreo neste ano.
Suplentes, Adriana Luiz, e Rosane Bonho exerceram a vereança em substituição aos titulares, sendo da base política do prefeito Chico Brasileiro, em seu primeiro governo. Kako também está concorrendo. Gessani, que foi parlamentar em 2009–2012 e 2013–2016, pediu registro da candidatura, mas a retirou em seguida.
Voto sim, fake news não!
Para contribuir com a soberania da decisão do eleitorado e combater as fake news, o TRE-PR mantém o serviço gratuito Gralha Confere. É possível enviar boatos e notícias suspeitas sobre as eleições pelo WhatsApp (41) 3330-8500 ou por mensagem.
O serviço permite acrescentar imagens, vídeos, links ou outros conteúdos relacionados a boato, ilícito ou desinformação. No entanto, não são apuradas informações sobre candidatas e candidatos, partidos, coligações e federações.
Comentários estão fechados.