Varreram o pedágio da pauta eleitoral, diz Gomyde

Candidato a governador pelo PDT avalia que Ratinho Junior e Requião não são capazes de resolver concessão das estradas.


Candidato a governador pelo PDT avalia que Ratinho Junior e Requião não são capazes de resolver concessão das estradas.

Durante agenda eleitoral em Foz do Iguaçu, o candidato a governador Ricardo Gomyde (PDT) concedeu entrevista na série 2 em 1, do H2FOZ e Rádio Clube FM 100.9. Deputado federal mais jovem do Brasil, eleito aos 23 anos, em 1994, também foi vereador em Curitiba (PR) e secretário de Esportes do Paraná.

Em sua avaliação, o governo de Ratinho Junior (PSD) não “está à altura do Paraná”. Para ele, na entrevista ao jornalista Amilton Farias, é importante manter o pedágio a preços adequados, para conservação e segurança das estradas, mas nem o atual governador nem Roberto Requião (PT) serão capazes de resolver de modo coerente a questão do pedágio.

“Nós temos o pedágio mais caro do mundo. O custo da produção aumentava na medida em que se passava na cancela”, criticou. “O atual governador podia fazer um novo contrato, bem-feito, a valores justos. O Paraná esperou, veio uma proposta extremamente ruim”, frisou Gomyde ao dizer que a modelagem apresentada deixaria mais cara a tarifa anterior.

Assista à entrevista:

As estradas estão sem pedágio. O anúncio é que vai haver concorrência somente em março de 2023. Mas para o pedetista, o valor será insustentável se forem mantidos os termos que estão sendo propostos entre os governos estadual e federal. “Varreram o pedágio da pauta eleitoral”, ressaltou Ricardo Gomyde.

O postulante ao Palácio Iguaçu mencionou que, em 2023, a Itaipu Binacional terminará de pagar a dívida da sua construção e haverá muitos recursos que deveriam ser aplicados na região. “Isso tem que ser debatido. Governador precisa deixar claro o que ele fará com o governo federal para atender à região”, comprometeu-se em relação ao que chama de valores bilionários que poderão ir para a educação e a saúde, entre outras áreas.

Sobre as obras estruturantes realizadas em Foz do Iguaçu e em outras regiões, realçou que o Governo do Estado está fazendo “cortesia com o chapéu alheio”, visto que os recursos para a segunda ponte que liga o Brasil ao Paraguai são provenientes da Itaipu, assim como para a conclusão da Estrada da Boiadeira.

“Tenho dito na campanha que o porto do Paraná precisa fazer por Paranaguá o que a Itaipu tem feito por Foz do Iguaçu, para deixar um legado à cidade”, defendeu o candidato. Pela sua análise, para isso acontecer, não é necessário aumentar impostos, basta saber administrar o que é arrecadado.

Sobre suas chances de vencer a corrida ao Governo do Paraná, fez avaliação otimista. Em relação aos principais adversários, Ratinho Junior e Requião, Gomyde comentou que o “jogo ainda está sendo jogado” e que tem certeza de que muita gente ainda mudará seu voto.

Perfil

Ricardo Crachineski Gomyde nasceu em Ibaiti, no Norte Pioneiro, mas vive em Curitiba. É advogado, foi deputado federal e secretário estadual de Esportes do Paraná.

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