O eleitor paranaense pôde expressar a sua vontade nas urnas de forma tranquila, sem filas ou grandes intercorrências. Para a Justiça Eleitoral, o segundo turno teve um balanço positivo.
O fato de ser um voto apenas, para escolha de presidente, contribuiu para a agilidade na hora da votação. Para atestar a segurança do sistema, 35 urnas passaram por verificações de integridade e autenticidade.
Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), o desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura destacou o papel do órgão na organização do pleito.
“Nós tivemos como missão preparar e organizar essas eleições para que o eleitor pudesse se dirigir às seções eleitorais com total tranquilidade”, disse. “E foi isso que aconteceu”, completou.
Em algumas cidades faltou energia elétrica, e baterias foram utilizadas para assegurar a votação. Em Foz do Iguaçu, a chuva durante praticamente toda a manhã exigiu do eleitor um esforço maior.
Enquanto o pleito transcorria no município, nesse domingo, 30, o juiz Ariel Nicolai Cesa Dias, da 147.ª Zona Eleitoral, percorria os locais de votação na cidade. Ele falou com exclusividade ao H2FOZ e considerou a eleição tranquila.
Na cidade, a polícia investiga caso de um tiro disparado contra o veículo identificado com adesivos do canditado petista Luiz Inácio Lula da Silva; o promotor eleitoral compareceu ao local para as primeiras providências. Uma eleitora denunciou ter sido vítima de discriminação por parte de um fiscal, que ironizou as pessoas na seção com acessibilidade no Colégio Anglo Americano.
No estado, foram 6.665.730 votos válidos. Desses, o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) recebeu 4.159.266 (62,40%), e o ex-presidente Lula (PT) ficou com 2.506.464 de votos (37,60%).
Em Foz do Iguaçu, os eleitores depositaram 157.494 votos válidos nas urnas. Bolsonaro obteve 66,18% (104.235 votos), e Lula, 33,82% (53.259 votos).
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