A candidata a deputada estadual diz que atuará, se for eleita, dialogando com os setores organizados da sociedade.
Candidata a deputada estadual, Rosa Maria (MDB) foi entrevistada na série 2 em 1, do H2FOZ e Rádio Clube FM 100.9, quarta-feira, 28. Ex-secretária de Saúde e de Direitos Humanos e Relação com a Comunidade, a primeira-dama afirmou que atuou na saúde pública por 20 anos, na parte assistencial, coordenando serviços e prestando consultoria.
A candidata defendeu ser necessário pensar Foz do Iguaçu para os próximos 30 anos. Avaliou que a cidade hoje está seguindo a sua verdadeira vocação, que é o turismo, e que isso requer muitos e novos investimentos em infraestrutura.
Assista ao vídeo:
Para que o município e a Região Oeste conquistem as demandas, é preciso elegê-la deputada estadual por seu trânsito junto ao governador Ratinho Junior, sustentou. “Precisa de alguém que trabalhe em harmonia com o Governo do Estado e com a prefeitura”, enfatizou. Argumentou que pretende sentar e dialogar com os setores organizados da sociedade.
Ela valorizou a sua gestão à frente da Saúde do município e destacou as ações da pasta durante a pandemia de covid-19. Na entrevista, abordou sobre a fila de pacientes à espera de consultas e procedimentos divulgada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), pontuando iniciativas que foram adotadas para reduzir a demanda.
Rosa Maria propôs uma repactuação para o financiamento do Hospital Municipal, que hoje é mantido principalmente com recursos municipais, apontou. “Todos os recursos que vieram foram investidos no Hospital Municipal.”
Para a postulante à Assembleia Legislativa, é preciso ampliar a infraestrutura na área logística. “Também temos que pensar na segurança pública, e isso também depende de uma interlocução com o Governo do Estado”, reforçou. Disse ser defensora da educação pública e gratuita e que se for eleita irá atuar em prol da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
Salientou ser a favor da agricultura familiar, pois esse setor gera emprego e renda e proporciona alimentos de qualidade.
“Assumi compromisso [com produtores agrícolas de Foz do Iguaçu] de trazer incentivo e me comprometer com algumas ideias, propostas e necessidades”, realçou. A candidata a deputada estadual elencou que a maior parte da merenda das escolas municipais é originada na agricultura familiar.
Questionada sobre a denúncia de improbidade administrativa feita pelo MPPR (leia aqui), que a acusa, ao lado do prefeito Chico Brasileiro (PSD) e de outras sete pessoas, devido ao caso da reforma do telhado da sua residência, disse que em toda a eleição surgem denúncias infundadas contra ela e sua família.
“Nem Chico Brasileiro e nem Rosa Maria foram chamados para falar qualquer coisa. Em 2020, meu filho foi fazer plantão na saúde, como qualquer médico faz, e ele foi acusado de enriquecer ilicitamente. E o Ministério Público arquivou isso.”
Sobre o ciclo familiar na política iguaçuense, Rosa Maria considera normal desde que os postulantes tenham condição de representar a população e que não se trata de exclusividade de Foz do Iguaçu. Em seu caso, informou possuir 30 anos de atuação no serviço público, estando sempre ligada à política, e neste ano decidiu lançar-se candidata.
Rosa Maria arrecadou R$ 882 mil para a campanha até o momento, dos quais R$ 400 mil são do fundão. Declarou à Justiça Eleitoral possuir patrimônio pessoal de R$ 571 mil, entre aplicações, imóveis e veículo.
Perfil
Rosa Maria Jeronymo Lima, a Rosa Maria, tem 57 anos, é psicóloga e servidora pública municipal. É casada com Chico Brasileiro, prefeito de Foz do Iguaçu, e concorre à Assembleia Legislativa do Paraná pelo MDB.
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