PM terá 7 mil policiais nas ruas para garantir segurança nas eleições

“Lei Seca” vigora durante a votação; forças públicas irão atuar contra “boca de urna” e transporte ilegal de eleitores.

“Lei Seca” vigora durante a votação; forças públicas irão atuar contra “boca de urna” e transporte ilegal de eleitores.

Representantes das forças de segurança no estado detalharam o planejamento para a atuação especial no fim de semana de eleições no Paraná. As ações começarão na véspera, sábado, 1.º, prosseguindo durante toda a votação e apuração, no domingo, 2.

Em entrevista coletiva, o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Hudson Teixeira, afirmou que a corporação terá sete mil homens nas ruas. O objetivo é garantir a segurança de eleitores, candidatos e servidores da Justiça Eleitoral, bem como coibir crimes.

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Também participaram o secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita, e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), desembargador Wellington Coimbra de Moura. A apresentação da estrutura de segurança ocorreu na sede do TRE nessa terça-feira, 27.

A chamada “Lei Seca” foi instituída nas Eleições 2022 no Paraná, o que proíbe estabelecimentos de comercializarem bebidas alcoólicas no período em que acontece a votação. Essa vedação vai das 8h às 18h do domingo. “A Polícia Militar também ficará atenta para qualquer denúncia ou flagrante de que esta situação esteja acontecendo”, disse o coronel Hudson Teixeira. “Teremos sete mil policiais militares em todo o Paraná atuando diretamente para manter a ordem”, completou.

As forças de segurança também irão atuar nas seções eleitorais, com pelo menos um policial militar ou viatura a, no máximo, cem metros de cada local. Qualquer denúncia ou intercorrência poderá ser comunicada a esses servidores ou pelo número 190.

Crimes eleitorais, especialmente “boca de urna” e transporte irregular de passageiros, também serão alvo da fiscalização e monitoramento dos policiais. “Em qualquer situação, será feito o encaminhamento necessário para a responsabilização dos envolvidos”, enfatizou Hudson Teixeira.

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