Candidato a deputado federal pelo Novo, ele diz querer o fim de auxílios a ocupantes de cargos eletivos e que mais ricos paguem ensino superior.
Defensor do livre mercado, o candidato a deputado federal William Barros (Novo) disse que o papel do Estado deve ser saúde, educação e segurança. Ele deu entrevista na série 2 em 1, do H2FOZ e Rádio Clube FM.
Economista, consultor financeiro empresarial e mestrando em Engenharia de Produção, William busca uma vaga no Congresso Nacional aos 28 anos. “Não tem que ver a política como carreira. Precisamos de renovação”, frisou.
Ele defende o livre mercado, a livre-iniciativa. Afirmou querer um Estado preocupado com saúde, educação e segurança, “e não com fábrica de camisinha como tem hoje”, exemplificou.
ASSISTA A ENTREVISTA COMPLETA
“Perdemos nosso capital humano e financeiro em quase 600 estatais brasileiras”, citou ao declarar que é favorável à privatização. “Tudo que for possível que a iniciativa privada esteja gerindo, melhor. Vamos focar nosso Estado no que é importante, que é saúde, educação e segurança.”
Barros falou sobre a venda da Eletrobras, que o projeto aprovado é muito ruim. O que saiu da mesa do ministro Paulo Guedes era bom, porém foi deturpado na Câmara. “Estamos com o apreço de que o petróleo é nosso e daqui a pouco tempo a empresa vai estar valendo muito pouco por causa dos combustíveis renováveis. É muito possível que com essa privatização malfeita o preço da energia elétrica aumente.”
A reformulação da educação brasileira e o combate aos privilégios, dos três poderes, são suas principais pautas. Mencionou que a educação deve ser gratuita a quem não pode pagar. Que em qualquer lugar do mundo o rico paga e que aqui no Brasil quem financia é o pobre. Poderiam direcionar recursos gastos com pessoas que podem pagar faculdade ao ensino básico, no qual cresce a produtividade da economia do país. “Ser público não é ser gratuito.”
O Brasil resolve problemas graves com soluções paliativas, respondeu a respeito das cotas para ingresso à universidade. “A cada dez professores, seis são formados EaD. Precisamos resolver a estrutura, e não estamos fazendo o dever de casa na base”, ressaltou. Ele defende a fiscalização e desburocratização do Estado.
Barros garantiu que não usará o fundo partidário. Que o valor de R$ 5 bilhões é exagerado, diante da fome no Brasil. Que não tem bens a declarar e que acredita que irá investir no máximo R$ 20 mil na campanha, dinheiro levantado com vaquinha virtual.
Perfil
William Barros tem 28 anos, é economista, consultor financeiro e empresarial e mestrando em Engenharia de Produção, candidato a deputado federal pelo Novo.
Leia as entrevistas anteriores da sére Dois em Um:
Galhardo defende união por maior representatividade de Foz do Iguaçu na Assembleia Legislativa
Celino Fertrin diz ser preciso acabar com “balcão de negócios” que virou a campanha eleitoral
“Sou uma pessoa indignada”, afirma Nelton Friedrich sobre a fome no país
“Precisamos de alguém que brigue pela nossa cidade”, diz João Morales, candidato a deputado federal
“O contrabando não é pela ponte, é pelo rio”, frisa Fontana Romar
Comentários estão fechados.