Como nascem as fake news? Justiça Eleitoral responde e orienta

O eleitor pode fazer a checagem em meio gratuito e oficial para não cair em notícias falsas; saiba os caminhos para denunciar.

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O eleitor pode fazer a checagem em meio gratuito e oficial para não cair em notícias falsas; saiba os caminhos para denunciar.

Notícia falsa sobre o processo eleitoral disseminada nas redes sociais ou no grupo de mensagens da família, trabalho e amigos não prejudica somente quem a distribui ou a consome. As fake news têm potencial para espalhar-se rapidamente, constituindo um mal para toda a sociedade, pois afetam a democracia e a liberdade de escolha.

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É possível pará-las em apenas três passos: analise, pesquise e denuncie. Mas, afinal, como nascem as fake news? O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TREPR) responde e orienta, como parte do Gralha Confere, iniciativa do Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação mantido pelo tribunal.

Veja como surgem as fake news(*):

Notícia incorreta

Notícia incorreta produzida dentro da ética e da técnica jornalísticas pode apresentar erros e ser retificada. Quando isso ocorre, os profissionais do veículo corrigem a imprecisão e avisam o erro em sites, impressos, jornais e tevês.

Notícia fraudada

Trata-se de um boato, rumor ou informação parcial ou totalmente inverídica, manipulada ou distorcida. O objetivo intencional é enganar. É a chamada fake news ou desinformação.

Linguagem

É muito diferente de uma notícia incorreta, pois baseia-se na desinformação, com linguagem própria que normalmente é inflamatória, que busca acirrar os ânimos. A intenção é fomentar mecanismos emocionais que levem as pessoas a compartilhar e a interagir. São conteúdos de forte impacto que a pessoa acaba compartilhando sem sequer abrir o link para ver o teor do material.

Os agentes de fake news recorrem, muitas vezes, a erros gramaticais propositais e a uma comunicação visual muito simples para enganar as pessoas por meio da montagem que induz à falsa autenticidade.

Ambiente

Conteúdos falsos viralizam dentro de uma cadeira de desordem da informação, influenciada por diversos agentes – contas falsas, robôs, algoritmos, perfis monetizados e profissionais. A ideia é uma só: conseguir apoio da sociedade para determinadas pautas.

São publicados em dezenas ou milhares de perfis simultaneamente, utilizando-se de estruturas organizadas para essa finalidade. Emotivas, as mensagens obtêm o engajamento rápido em contas e pessoas verdadeiras, que passam a comentar e compartilhar aquela história, gerando uma “bola de neve” virtual para a farsa.

Não compartilhe boatos. Em caso de dúvidas, consulte os canais oficiais de informação.

Acesse os canais de verificação e denúncia da Justiça Eleitoral do Paraná:

Gralha Confere: reúne checagens, orientações e serviços oficiais de combate à desinformação.

Aplicativo Pardal: para o envio de denúncias com indícios de práticas indevidas ou ilegais no âmbito da Justiça Eleitoral.

WhatsApp (41) 3330-8500: permite o envio de notícias suspeitas sobre as eleições. Acrescente imagens, vídeos, links ou outros conteúdos relacionados ao boato. Não são apuradas informações sobre candidatas e candidatos, partidos, coligações e federações.

*Fonte: Tribunal Regional Eleitoral do Paraná – Projeto Gralha Confere.

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1 comentário
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