Candidatura coletiva de Edna de Baru defende direitos das mulheres

Fortalecimento de centros de atendimento e garantias das trabalhadoras domésticas estão entre as pautas da postulante à Câmara Federal.

A candidatura coletiva de Edna de Baru (PCdoB) à Câmara Federal tem como principal propósito a defesa das mulheres e a bandeira do trabalho. Com Mãe Edna, entrevistada na série 2 em 1, do H2FOZ e Rádio Clube FM 100.9, estão as ativistas Dayse, Ilsy e Maria Adriana.

Assista à entrevista:

Edna de Baru (PCdoB) concorre a deputada federal via candidatura coletiva. Desse modo, vai um nome na urna, e os demais também participam do mandato. Em seu caso, são as ativistas Deise, Ilce e Maria Adriana. O direito das mulheres e o fortalecimento dos centros de atendimento são suas bandeiras principais, assim como o trabalho.

A candidata é ativista em diversas frentes. Foi fundadora da Colônia Afro-Brasileira, do Axé Baru e do primeiro coral afro de Foz do Iguaçu, entre outras participações. “Quero colocar em prática o que já existe, como a lei que garante o acesso de mulheres, que necessitam, a absorventes”, disse Edna.

“É vergonhoso saber que em certas comunidades as mulheres e meninas usam até jornais ou não vão à escola porque não têm absorventes, não têm dignidade”, criticou. A candidata citou a importância de as pessoas terem acesso a garantias básicas.

Os direitos de trabalhadoras domésticas, o acolhimento e o fortalecimento de leis às mulheres também pautam suas reivindicações. “Precisamos fortalecer a Lei Maria da Penha”, enfatizou. Ela destacou a importância das promotoras legais populares (PLPs), que previnem e amparam mulheres em situação de violência.

A candidata falou de sua preocupação com o próximo, como as pessoas que ela encontra precisando de comida ou cobertor, ou vizinhas em situação de violência doméstica, que a instigam a fazer algo a mais pela coletividade. “Acho que estou pronta para fazer mais alguma coisa para mais alguém.”

Perfil

Ednamar Costa de Almeida, conhecida como Mãe Edna de Baru (PCdoB), tem 59 anos, três filhos biológicos e outros a quem deu amparo ao longo da vida. Desde os anos 1990, é referência da expressividade negra na cidade de Foz do Iguaçu e nas Três Fronteiras.