Analisar, pesquisar e denunciar: três passos para combater conteúdo falso

Informação ou desinformação? O eleitor tem um papel ativo para garantir eleições sem manipulações.

Informação ou desinformação? O eleitor tem um papel ativo para garantir eleições sem manipulações.


Com ações e cuidados simples, o eleitor pode ajudar a garantir eleições justas e democráticas, livres de manipulações, desinformação e fake news. São três passos difundidos pela Justiça Eleitoral para que todo cidadão tenha um papel ativo no processo justo de escolha dos seus representantes.

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Veja a orientação do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR), que faz parte do projeto Gralha Confere(*):

Passo 1: ANALISE

Chegou uma dica de leitura sobre eleições e política no celular, via mensagens ou redes sociais? Jamais leia apenas o título. Erros ortográficos, texto em CAIXA-ALTA e pontos de exclamação ou de interrogação são recursos muito usados em conteúdos fraudulentos.

Se emitir opinião e juízo de valor, não sendo um artigo pessoal, desconfie. Dados lançados sem relatar as fontes e mensagens emotivas que costumam atiçar a indignação também são indicativos de fake news. Para não cair, responda a estas perguntas ao receber material suspeito:

  • conteúdo tem link?
  • Link abre ou está quebrado ou rompido?
  • o canal (site, portal, blog, fan page etc.) é conhecido?
  • há erros gramaticais na informação?
  • a informação tem título ou começo alarmista?
  • conteúdo cita pessoas relevantes sem mencionar o nome delas?
  • no material, há pedido para ser compartilhado de forma abundante?

Passo 2: PESQUISE

Dando um “Google”, é possível verificar outras fontes sobre o mesmo assunto na internet. O conteúdo mantém semelhança com o publicado por meios de comunicação conhecidos? As fontes e conclusões são as mesmas?

Em geral, fica mais difícil separar conteúdo falso quanto ele vem diluído em material verdadeiro. Olho vivo: veja se é um trecho de informação verídica dentro de um enredo ou narrativa com deturpações da verdade. Compare com canais oficiais e sempre busque a verdade.

No projeto Gralha Confere, há uma série de checagens já realizadas que podem ser acessadas por qualquer pessoa.

Passo 3: DENUNCIE

Facebook e Instagram

Nessas redes, clique nos três pontos no canto superior direito da postagem a fim de “obter apoio ou fazer denúncia” ou “denunciar”. Há uma identificação, nessas mídias, denominada “Rótulo Eleitoral” em conteúdos oficiais das Eleições 2022.

WhatsApp

Dá para denunciar contatos ou grupos suspeitos em “Dados do contato” ou “Dados do grupo”. Para sanar dúvidas ou obter informações, acesse o chatbot da Justiça Eleitoral no WhatsApp: (61) 9 9637-1078.

Telegram

Em março deste ano, os gestores dessa ferramenta assinaram termo de adesão a programa permanente da Justiça Eleitoral para o combate à desinformação nas eleições.

Twitter

Clique nos três pontinhos no canto superior direito, em “Denunciar tweet”. A plataforma, segundo o TRE-PR, divulgará notícias oficiais durante o processo eleitoral deste ano.

TikTok e Kwai

Nas mídias basta clicar no ícone “compartilhar” e, depois, em “denunciar”.

Clique aqui para baixar toda a cartilha em PDF.

*Adaptado do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

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