Denominada de Ya La, abreviação de Ya Latinoamerica, a II Feira do Livro da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) acontece de quarta a sexta-feira (3 a 5), a partir das 16h, no Campus Integração. O evento é aberto para a comunidade.
Confira a agenda de eventos do H2FOZ
A programação inclui mesas-redondas, oficinas, debates com autores e autoras de livros, exibição de filme e apresentações culturais. Paralelamente, ocorre reunião da Associação Brasileira de Editoras Universitárias – Regional Sul, a ABEU – Sul.
A feira é organizada pela Editora da Unila, a Edunila. O objetivo é dar visibilidade e difundir a produção da comunidade unileira e regional, além de promover diálogos, debates e trocas de experiências e conhecimentos.
Ya La é impele ao movimento. Constitui um chamado “à ação aqui e agora para “abyalizarmos” a América Latina indígena, negra, anticolonial, antipatriarcal, antirracista, refugiada e diversa”, afirma a professora Patricia Mechi, que sugeriu o tema.
Entre os destaques do evento está a participação de editoras de instituições públicas de ensino superior e o espaço para trocas de livros e doações. Nesta quarta-feira, 3, a Feirinha Agroecológica será no Campus Integração, na abertura da Feira do Livro.
Como publicar
A equipe da Edunila irá realizar a oficina “Como enviar meu trabalho para publicação”, sexta-feira, 5, às 17h. Será uma oportunidade para as comunidades acadêmica e externa à universidade conhecerem o passo a passo de como pleitear a publicação de obras.
“A ideia é auxiliarmos todos aqueles e aquelas que estão preparando seus livros para a editora”, explica a coordenadora da Edunila, Andréia Moassab. Ela reforça o convite para quem foi contemplado pelo edital Semillas, em comemoração aos dez anos dos cursos de graduação Unila.
Editoras universitárias
Junto com a Feira do Livro, a Unila sedia, pela primeira vez, o encontro regional da ABEU – Sul, que será no formato híbrido. Serão discutidos dilemas e desafios das editoras universitárias, preparando o debate para o encontro nacional, em maio, no Rio de Janeiro.
“Uma das principais questões do encontro será definir estratégias de enfrentamento ao Decreto Federal 9262/18”, cita Andréia Moassab. Essa norma “extingue diversas funções do serviço público, entre as quais revisor/a de texto e programador/a visual, profissionais vitais para as editoras das universidades públicas”, explica.
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