Em assembleia nesta semana, estudantes do curso de Serviço Social da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) decidiram encerrar a paralisação que cobra a contratação de mais professores para a graduação. O movimento teve início há dois meses, em 18 de setembro.
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Na coordenação, o Centro Acadêmico de Serviço Social (CASS) informou por nota que o curso seguirá mobilizado no semestre. E fez um balanço da paralisação, considerando conquistas como a “pressão para aceleração do processo da contratação de professor visitante”, a organização estudantil e a visibilidade interna e externa obtida em torno da pauta.
Os estudantes afirmam haver somente oito professores para toda a graduação. Essa deficiência, pontua o CASS, prejudica a qualidade do ensino, as áreas de pesquisa e extensão, além da prática de estágio. Também produz incertezas quanto à conclusão de curso, entre outras implicações.
A reitoria reconhece o problema e, quando iniciou a paralisação do curso de Serviço Social afirmou que trabalhava para que as vagas docentes efetivas fossem enviadas pelo Ministério da Educação. Enquanto isso não ocorre, compromete-se em abrir duas vagas de professores visitantes e em contratar docente substituto mediante concurso em andamento.
Falta de professores
A mobilização dos estudantes de Serviço Social animou universitários de outras graduações a reivindicar mais professores para a Unila. No dia 11 de outubro, os acadêmicos suspenderam as aulas no campus Jardim Universitário (JU), pedindo solução para o déficit de 200 docentes. A reitoria não confirmou o número da defasagem de professores.
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