
A Secretaria Municipal de Educação está reconsiderando a possibilidade de construir a sede da Escola Municipal Lúcia Marlene Pena Nieradka na Praça das Aroeiras.
A discussão sobre o assunto ocorreu em reunião realizada no dia 25 de fevereiro na própria escola, instalada provisoriamente, há mais de duas décadas, embaixo das arquibancadas do Estádio Pedro Basso, o Flamenguinho.
Leia também:
Prefeitura descarta construção de escola na Praça das Aroeiras
Participaram do encontro a secretária Silvana Garcia e oito vereadores. Depois de ouvir os pais e professores, a secretária abriu a possibilidade de rever a decisão da própria prefeitura, que no início do mês anunciou que iria procurar outro local para a obra.
“Se a comunidade como um todo tem a preferência para que a escola seja construída no local desejado [Praça das Aroeiras], atendendo à realidade da comunidade, nós vamos sentar novamente, reestruturar o projeto e pensar novamente na construção”, afirmou Silvana.
Uma das representantes da comunidade escolar, Angela Maria Berlanda informou que houve renovação das esperanças após a reunião. Segundo ela, vereadores presentes manifestaram apoio para construir a escola na Praça das Aroeiras.
“Ficaram de reavaliar o terreno, porque é desejo dos pais”, frisou. De acordo com ela, a comunidade escolar saiu da reunião satisfeita.

Diretora da Escola Lúcia Marlene, Daiane Palma ressaltou o apoio dos vereadores presentes e mencionou que a secretária Silvana Garcia terá um encontro com o prefeito Joaquim Silva e Luna para tratar do assunto. “Estamos bastante esperançosos.”
Com 248 alunos, a Escola Lúcia Marlene ficou em quarto lugar no último exame do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) em Foz do Iguaçu, com a nota 8,2, conforme lista divulgada pela prefeitura.
Decisão chegou via imprensa
Angela disse que os pais ficaram sabendo pela imprensa da decisão da prefeitura de procurar outro terreno para construir a escola.
Após o anúncio, no início de fevereiro, a comunidade escolar procurou um vereador. O parlamentar resolveu apoiar a ideia de a obra permanecer na Praça das Aroeiras. Depois disso, outros sete vereadores passaram a apoiar o grupo.
Ela contou que não vê lógica no município descartar a Praça das Aroeiras ou construir em um terreno em frente ao Batalhão da Polícia Militar.
Enquanto as discussões avançam para um posicionamento definitivo, a Praça das Aroeiras começa a ser novamente movimentada.
Na quarta-feira, por volta das 14h, alguns pais de alunos estiveram no local, acompanhados de um vereador. O objetivo seria impedir uma possível iniciativa de replantio de árvores por parte dos moradores do entorno.