O diretor-geral do campus de Foz do Iguaçu da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste/Foz), Fernando José Martins, cumpriu agenda em Brasília (DF) a fim de estreitar o diálogo institucional com a bancada do Paraná no Congresso Nacional. Ele manteve diálogos com os deputados federais Carol Dartora (PT), Enio Verri (PT), Fernando Giacobo (PL) e Tadeu Veneri (PT).
EDITORIAL H2FOZ – A transformação do ensino superior público em Foz do Iguaçu
O diretor da universidade pediu o apoio dos parlamentares em emendas para projetos e programas a fim de beneficiar a instituição de ensino e a comunidade. O docente apresentou aos deputados as necessidades e discutiu possíveis investimentos em pesquisa, extensão e inovação, além de projetos que visem ao desenvolvimento regional, uma das vocações da Unioeste.
“Além de legislar, os deputados também têm a função importante de apoiar as universidades, na medida em que eles têm o mecanismo das emendas parlamentares”, reportou Fernando José Martins. “O campus da instituição em Foz do Iguaçu tem aumentado significativamente o seu orçamento com o apoio dos deputados por via desses recursos”, prosseguiu.
Vocação: desenvolvimento
A Unioeste/Foz é um vetor de desenvolvimento em Foz do Iguaçu e região, com ensino, pesquisa e extensão, responsável pela promoção do ensino superior público. Essa finalidade é dividida com outras instituições com campi no município, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR), além do polo local da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Atualmente, são 13 cursos de graduação gratuitos ofertados pela Unioeste/Foz, bem como programas de pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado. São formações das engenharias ao direito, incluindo cursos na área de saúde e licenciaturas, indispensáveis para a qualidade e a manutenção do ensino básico.
Desafios
O campus iguaçuense recupera-se dos estragos causados por um forte vendaval que causou destruição na estrutura e equipamentos, no final de 2021. Entre os desafios, está os efeitos da chamada Lei Geral das Universidades, instituída pela Lei Estadual nº 20.933/2021, e que na avaliação da comunidade acadêmica compromete a autonomia universitária prevista na Constituição.
Essa norma foi proposta pelo Governo do Paraná e aprovada pela legislatura passada da Assembleia Legislativa. Recentemente, o Ministério Público Estadual (MPE) emitiu parecer favorável à Ação Direta de Inconstitucionalidade , ajuizada no ano passado pelo então deputado estadual Tadeu Veneri, o qual pede a suspensão de diversos dispositivos da legislação.
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