Com novo corte de R$ 2,8 milhões no orçamento, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) totaliza perda de R$ 6 milhões em 2022, segundo a reitoria. Sediada em Foz do Iguaçu, a instituição oferece cursos públicos e gratuitos de graduação e pós-graduação, além de atuar em pesquisa e extensão.
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A retenção do recurso pelo governo federal ocorreu em 28 de novembro, somando R$ 244 milhões do conjunto de instituições federais de ensino superior do país. Nessa quinta-feira, 1.º, a gestão chegou anunciar o desbloqueio, o que foi revertido no mesmo dia. A assessoria da Unila confirmou a manutenção do corte ao H2FOZ nesta sexta-feira, 2.
Conforme a instituição, a perda orçamentária impacta a aquisição de infraestrutura para as atividades universitárias e o fomento ao ensino e às pesquisas. “O corte terá impacto na entrega do primeiro bloco de salas de aulas do Campus Integração, que atualmente está em fase de finalização”, relata.
A retirada do dinheiro já previsto deverá obrigar a Unila a interromper a aquisição de equipamentos aos laboratórios de ensino e pesquisa, bem como os investimentos em acessibilidade. “Na pesquisa, este novo corte impactará a efetivação de editais de bolsas de fomento que estavam planejados para o final de 2022”, expõe a universidade.
A reitoria descreve ser um “cenário de insegurança” e que seguirá atuando pela recomposição integral do orçamento aprovado para a universidade. Diz juntar-se à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) em prol da universidade pública e gratuita.
O MEC noticiou que solicitou à área econômica a ampliação do limite dos valores de empenho das instituições de ensino, mas não foi atendido. “O MEC mantém a comunicação aberta com todos e mantém as tratativas junto ao Ministério da Economia e à Casa Civil para avaliar alternativas e buscar soluções para enfrentar a situação”, informa a nota do órgão.
Na terça-feira, 29, o Ministério da Educação tinha informado que estava buscando alternativas para reverter o bloqueio. O secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, disse, no mesmo dia, que o contingenciamento seria reavaliado ao longo de dezembro.
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