O projeto “À flor da pele” é um trabalho de valorização das raízes afro. Encabeçado pela professora Aline Torres, o projeto começou em 2016, no formato de exposição de fotografias. Na época, recebeu bastante atenção e a exposição passou por diversos pontos de Foz do Iguaçu.
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Em 2023, o projeto ganhou um “corredor de sensações” além da exposição. O corredor é uma experiência imersiva, que proporciona a experiência cotidiana de uma pessoa negra no Brasil. Tudo foi ideia dos alunos, que perceberam um aumento de casos de racismo na escola e queriam uma forma mais certeira de educar sobre.
A professora Aline Torres foi convidada a participar do programa Marco Zero para contar melhor sobre o projeto. O programa é uma parceria entre o Portal H2FOZ e a Rádio Clube FM. Dê o play:
Durante a entrevista, foram respondidas as sequintes perguntas:
Conte como surgiu a ideia do projeto, quem são os parceiros de longa data.
Desde a primeira edição, foram quantas amostras e com a participação de quais colégios?
Você consegue acompanhar o empoderamento dos jovens a partir do resgate a identidade e suas raízes, bem como valorização da beleza natural do indivíduo? O que mudou nos adolescentes e jovens?
O projeto começou com a exposição fotográfica, mas neste ano tem uma novidade que é Corredor de sensações sobre o racismo. Como será esse experimento social e quando será realizado?
Neste ano, como foi a primeira etapa de produção do “À flor da pele”? Envolveu alunos de qual colégio?
Haverá uma fase de interação com o público?
O racismo persiste no Brasil em praticamente todas as estruturas. Como é nas escolas?
O Brasil tem vivido avanços e retrocessos no combate ao racismo. O que podemos destacar do mapa da violência contra as pessoas negras no Brasil?
Como você disse, o cabelo crespo é um símbolo de resistência. Está presente em todas as artes e formas de expressões. Mas ainda sim sofre preconceito. Aliás, o preconceito ao cabelo crespo diz muito sobre o racismo estrutural no Brasil?
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