Um a cada dez iguaçuenses foi infectado pelo novo coronavírus

Incidência da doença na cidade, por cem mil habitantes, é mais do que o dobro da média nacional.

O novo coronavírus contaminou um a cada dez moradores de Foz do Iguaçu, desde que o primeiro caso foi confirmado na cidade, em março do ano passado. São 26.330 diagnósticos positivos da doença entre 258.248 habitantes, o que representa índice de 9,8%.

Considerando que a média da composição familiar é de 3,3 pessoas, conforme estimativa do IBGE para 2001, ocorreu a incidência de um caso de covid-19 a cada três famílias no município.

O boletim epidemiológico desse domingo, 28, mostra que das 26.330 ocorrências da doença, no acumulado durante a pandemia, 24.977 se referem a pessoas consideradas recuperadas pelo serviço de saúde.

A incidência da covid-19 em Foz do Iguaçu, para cada grupo de cem mil habitantes, é mais do que o dobro da média nacional. No município, esse indicador é de 10.282, ante 4.929 infectados por cem mil pessoas no Brasil.

Pelo recorde de gênero, o número de mulheres infectadas em Foz do Iguaçu é ligeiramente superior. Foram 13.742 pessoas do sexo feminino (52%) diagnosticadas com a doença no município, contra 12.588 homens (48%) positivados.

Iguaçuenses na faixa etária entre 30 e 39 somam o maior número de casos confirmados: 6.178. Em seguida estão as pessoas entre 20 e 29 anos, com 5.863 diagnósticos. Por idade, os 26 mil casos de covid-19 aparecem segmentados da seguinte forma:

• maiores de 80 anos: 353;
• de 70 a 79 anos: 852;
• de 60 a 69 anos: 1.968;
• de 50 a 59 anos: 3.564;
• de 40 a 49 anos: 4.936;
• de 30 a 39 anos: 6.178;
• de 20 a 29 anos: 5.863;
• de 10 a 19 anos: 1.757;
• de 1 a 9 anos: 710; e
• menores de 1 ano: 149.

Diante desse cenário, é fundamental que a Prefeitura de Foz do Iguaçu apresente soluções para os problemas que já perduram um ano, como a superlotação do transporte coletivo e a falta de fiscalização rigorosa sobre atividades que desrespeitem os protocolos sanitários.

Isso só para ficar em dois desafios a serem superados de imediato, principalmente considerando o ritmo lento da vacinação, superlotação dos leitos de UTI e alta dos óbitos. O colapso não pede passagem.

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