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A transição de governo entre Chico Brasileiro (PSD) e General Silva e Luna (PL) está oficialmente em andamento. A transferência de mando é procedimento instituído para manter as atividades públicas durante os arranjos institucionais decorrentes da alternância de poder.
Para agentes públicos afeitos à ensinança da democracia, também é demonstração de respeito pela vontade da maioria. E está na lei. A norma do município impõe que o prefeito que sai elabore e entregue relatório sobre a situação financeira e administrativa ao gestor que irá assumir.
Bons modos e legislação à parte, a transição reflete as primeiras decisões próprias do governo entrante, a começar pela composição da equipe indicada. Para desempenhar essa função, Silva e Luna recorreu a alguns colaboradores que estão entre os seus mais próximos.
E a lista de nove membros traz ex-integrantes da gestão de Chico Brasileiro, em que um deles foi o titular de pasta estratégica, a Secretaria de Planejamento. A expectativa de mudança presente no eleitorado de Silva e Luna ecoa e repõe esse sentimento levado às urnas, a partir das primeiras decisões do prefeito eleito.
Transição, ainda, implica ações administrativas e políticas, sendo que as primeiras são relativas aos dados reunidos sobre projetos, servidores públicos, caixa e recursos disponíveis. Já o que fazer com as informações da prefeitura, recolhidas, compiladas e analisadas, é medida de âmbito político.
A passagem de governo ocorre junto com a formação do próximo secretariado e em meio às negociações para a eleição da nova mesa diretora da Câmara de Vereadores. Isso tudo permeado pela necessidade de decisões prementes, caso do transporte coletivo, onde o atual contrato com a operadora do serviço vence em março.
Em todo o tipo de percurso, o final depende em grande medida das condições da largada. Na prova da política, constância, ritmo e musculatura são imprescindíveis, mas requer atenção para evitar derrapagens de saída.
