Grandes eventos públicos são parte da ação governamental na cultura. Tendem a atingir maior êxito qualitativo quando são a concretização de trabalho permanente no segmento, refletindo os resultados de investimentos em formação, criação e produção.
A edição deste ano da Feira de Artesanatos e Alimentos (Fartal) deve acionar o alerta e despertar a necessidade de Foz do Iguaçu repensar seus eventos. E outras realizações na área cultural para grandes públicos precisam ser incluídas nessa busca por novos olhares.
Poucos dias antes do início da feira, o que se tornou público sobre a Fartal correspondeu a uma edição menor e adaptada. O artesanato, um dos motivadores da feira, não foi contemplado, como foram excluídas as áreas comercial e dos serviços de diversões para o público infantojuvenil.
A festa foi instalada em novo espaço, ignorando ou relativizando fatores de risco preponderantes para o período, como o climático. Para esgueirar-se de comparações com programações vizinhas, os organizadores da Fartal evocaram a valorização dos artistas da terra.
Fora do discurso, o que se viu foram imagens reprováveis de músicos de Foz do Iguaçu em apresentações enquanto chovia e sem público. Grupos iguaçuenses, com quatro componentes, receberam R$ 2,5 mil, bem menos do que o cachê de R$ 345 mil pago a somente uma das atrações de fora da cidade.
O formato da Fartal, que chegou a 44 edições, precisa ser repensado. Para isso, é necessário, é justo que a comunidade participe dessa construção, pois é a população que paga a conta desse evento que deveria ser de encontros para a comemoração do aniversário da cidade.
O morador tem o direito de saber quanto custa cada realização de modo objetivo. Tendo a Fundação Cultural uma diretoria de captação, é conveniente ampliar as fontes de financiamento, não repetindo só o caminho do pirex à mão no sentido da área executiva que fica na Vila A.
Nesse contexto, a Feira do Livro precisa ser reexaminada, pois vem encolhendo nos últimos anos. Ela deve ser revigorada no âmbito de um projeto do município para o livro, a leitura e a literatura. Já menor no ano passado, no centro, o Natal recebe críticas pelo planejamento tardio.
Eventos públicos implicam licitações e contratos, em que os gestores, pois, devem observar princípios como os do planejamento, transparência e eficácia. Se é o que diz a lei, não é muito cobrar profissionalismo e qualidade das entregas.
Leia a opinião do portal sobre realizações como Fartal, Feira do Livro e Natal.
Excelentes observações sobre a fartal. Sem contar que ela precisa ser feita não dentro de um bairro residencial, no caso a Vila A. Pois seus moradores tem suas rotinas e suas casas invadidas por músicas de qualidade discutível.
Acho que deixou muito a desejar, particularmente não gostei.
Poderia ir pensando em transformar o atual porto seco em praça de eventos.
A Fartal foi uma vergonha no gramadão, muitos erros logísticos dentro do espaço ocupado, tem outras opções melhores, ocuparam aAv. Sasdelli errada, deixando rua lateral vazia, banheiros químicos fora do espaço do Evento trancaram a melhor circulação de pessoas acima em frente ao Centro Executivo, sem justificação pra isso. Lá foi investido.muita grana pra ser destruída pelo publivo presente, enfim, uma vergonha de burrice de Staf horrível da prefeitura, e por final, trancou o trânsito em tudo sem necessidades. Lá em frente do Antigo Anglo ou ao lado da igreja tem muito espaço pra isso com lugar pra barracas, estacionamentos e uma melhor infra estrutura de veículos.
Parabéns pela matéria.
Uma feira de artesanatos que fortalecia os munícipes, abrangia convivência, diversão e alimentação tornou-se um fraco festival de música ruim.
Só não ficou claro quem selecionou os artistas, se foi a Itaipu que pagou e escolheu, ou foi a fundação cultural a (i)responsável.
Só trocar a diretoria da fundação cultural,
Essa diretoria não serve nem pra fazer uma festa de aniversário.
A FARTAl deste ano deixou muito a desejar. Perdeu para as feiras realizadas na praça da Paz. Triste!!!
O que questiono é….como o município de Santa Terezinha que é menor do que o nosso, e os recursos consequentemente também é menor, consegue desenvolver algo de qualidade como a Fespop….e o nosso município de Foz do Iguaçu, cuja referência mundial é conhecida como Terra das cataratas, possa entregar ao público algo de tão baixa qualidade, em todos os sentidos. Uma lástima. Chega a ser vergonhoso!!!
Uma total vergonha falta de equipe técnica de planejamento, me lembro que nos anos de 2015,16 havia uma comissão formada onde a sociedade civil participava, hoje fazem sem consultar ninguém tem um conselho de cultura que não funciona atrelado a prefeitura não fiscaliza nada E nem da diretrizes só assina e bate palminha é lamentável uma total falta de respeito com a população que paga impostos
Tentaram !!! Mas Fartal faz mto tempo que não é Fartal. Porque fazer na Vila A? Qual o motivo disso? Fartal precisa ser onde sempre foi, no local mais centralizado da cidade, ou seja, onde sempre foi. Estragaram a Fartal quando fecharam o principal acesso pela BR. Pelo menos lá quando chove, tem uma área coberta. O local onde acontecia a Fartal, precisa ser ampliado, melhorado, modernizado e por favor, cadê a shows dos nossos artistas locais? É lamentável como tem caído o nível artístico a cada ano. Já faz vários anos que não frequento e nem busco saber quem virá, na Fartal.
Fartal 2023 foi uma vergonha. Poder público, como sempre, sendo incompetente. Essa administração municipal é péssima em todas as áreas. Lamentável…