Espaços públicos em bairros de Foz do Iguaçu pedem socorro

Leia a opinião do portal sobre a manutenção das praças e parques iguaçuenses.

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Apresentada em texto, foto e vídeo, reportagem do H2FOZ percorreu bairros de Foz do Iguaçu e reuniu uma amostragem do estado em que estão várias áreas públicas, que necessitam de zelo, manutenção e reforma. Espaços comunitários pedem socorro.

As praças e parques são vitais para a população, servindo para a interação entre moradores, lazer, esporte, cultura e atividade física. Lugar ao sol, ar puro e conexão com a natureza favorecem a saúde das pessoas, do corpo e da mente.

Uma equipe do portal esteve em regiões nos pontos extremos do mapa, como no Pilar Parque Campestre, entrada do município; ao norte, na Vila C; e na conformação das Três Fronteiras, na parte sul. Matagal, lixo, equipamentos danificados e infraestrutura degradada são problemas comuns.

O Parque Remador, na região do Porto Meira, uma das mais populosas de Foz do Iguaçu, é o exemplo mais emblemático. O equipamento, que completa 20 anos em 2024 e já chegou a dispor de uma pequena biblioteca e sala de música, é hoje o retrato do descaso.

Em 2020, o H2FOZ já denunciava que o parque agonizava pela falta de manutenção e segurança; a população pedia melhorias. Em janeiro do ano passado, mais uma vez, a reportagem mostrou a destruição da área, ocasião em que a prefeitura prometeu revitalizá-la, o que não aconteceu.

A afirmação foi renovada em outubro de 2023, quando o prefeito Chico Brasileiro (PSD) propôs, e os vereadores autorizaram, novo empréstimo da municipalidade com a Caixa, de R$ 37 milhões. Com a ida ao banco, o Parque Remador foi incluído na lista de serviços para serem realizados.

A condição das praças e parques demonstra a inconformidade da ação governamental em atender às necessidades dos bairros iguaçuenses. Mas, se o diagnóstico for ampliado, o problema também alcançará o centro e outras regiões.

É o caso do Bosque Guarani, que permanece fechado, submetido a estudos que geram expectativas e interrogações do morador. E o projeto das tais “Praças do Centenário”, entre outros fatores, não empolga o uso público, situação da Praça das Nações, no antigo Mitre.

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