Em sete dias, o eleitor definirá a quem dará amplos poderes para atuar em seu nome pelos próximos quatro anos, elegendo os principais representantes políticos da cidade: o prefeito e os vereadores. Nas urnas, portanto, o morador hipotecará o futuro de Foz do Iguaçu.
Votar é decidir com consciência, autonomia e responsabilidade, já que o resultado da escolha, para o bem ou para o mal, recairá sobre toda a população. O voto é individual, enquanto as suas consequências são coletivas.
Diz-se que em situações adversas o avestruz enfia a cabeça na areia. Em analogia, tem-se o rotulado “eleitor-avestruz” – que, descomprometido, permanece involucrado em seu contexto particular, repetindo que “tanto faz” o momento e a escolha entre as candidaturas postas.
É uma noção equivocada que favorece o mau político. Eleitor consciente examina a trajetória do candidato, o seu passado ético e a contribuição que já deixou à cidade. Avalia se suas alianças são coerentes ou apenas de conveniência, pensando só no desempenho eleitoral.
Votar para prefeito é sonhar e projetar uma cidade melhor. O gestor municipal tem a atribuição de administrar com zelo o dinheiro público, o orçamento, cuidar da cidade e garantir serviços como saúde, educação, segurança, transporte público – e de modo sustentável.
E os vereadores devem ser os fiscais da população, monitorando as ações do prefeito, ponderando sobre a qualidade dos serviços públicos e se os recursos são aplicados adequadamente. E as leis propostas e votadas têm de ter um único beneficiário, que é o povo.
Para o eleitor consciente, voto é direito e obrigação, escolha refletida e convicta. Sabedor do peso das urnas, ele não entrega uma procuração assinada em branco aos agentes políticos, mas a designação para o cargo, mediante a advertência de que a cobrança por resultados começa em 1.º de janeiro.
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