Eleição para prefeito de Foz do Iguaçu bate à porta

Em uma nominata flexível, é possível reunir mais de 25 pré-candidatos. Cerca de um terço passaria pela peneira, a repetir-se o patamar do último pleito.

A pergunta que se repete nas rodas e burburinhos é: quem será candidato a prefeito de Foz do Iguaçu nas eleições deste ano? Não que haja escassez de pretendentes ao assento que acomoda Chico Brasileiro (PSD) pelo oitavo ano. Contam-se muitos.

Nesta pré-temporada de caça aos votos, a movimentação dos postulantes ao Palácio das Cataratas é feita com uma dose extra de parcimônia. Há certo comedimento na ampla exposição ao grande público, o ambiente externo, para não se errar o ponto das suturas políticas, o campo interno.

Na batalha de outubro não existirá o “candidato natural”, ocupante do cargo principal do Executivo em busca de reeleição, o que induziria a antecipar muito o embate. E no trotar de um país polarizado, as escolhas das alianças em nível municipal exigem rigor maior, feitas à pinça.

Rigidez, no caso, tem menos a ver com coerência, linha política, programa ou princípios éticos. No jogo eleitoral, o termo está mais para ser um elemento que serve ao cálculo, à conta do perde e ganha na formação dos consórcios que lançarão seus representantes ao sufrágio.

Em uma nominata flexível, é possível reunir mais de 25 nomes de aspirantes ao cargo majoritário. Cerca de um terço passaria pela peneira, a repetir-se o patamar do último pleito em Foz do Iguaçu, quando nove apareceram nas urnas – quatro deles recebendo menos de três mil votos.

O número de concorrentes deverá ser influenciado pela análise da desenvoltura dos pré-candidatos, especialmente dos que hoje reúnem condições mais robustas. E pelas decisões de caciques partidários estaduais e nacionais, que veem as cidades com mais de 200 mil eleitores como bases para voos futuros.

Distante das composições e acordos está o cidadão iguaçuense. Seu julgamento sobre assuntos como saúde, educação, segurança, emprego, moradia, transporte coletivo e mobilidade contribui para determinar a medida de sucesso e de fracasso dos que irão às urnas em oito meses.

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1 comentário
  1. Ale Diz

    Até agora as opções que vêm sendo cogitadas são de chorar…

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