A hora da verdade para candidatos a prefeito de Foz do Iguaçu

Leia a opinião do portal sobre o começo efetivo da disputa eleitoral.

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Há boa dose de previsibilidade na cabeça do eleitor – assim como na dos candidatos – o que não desaconselha disputas intricadas ou resultados imponderáveis. Em Foz do Iguaçu, com os nomes postos, é chegada a hora da verdade para os prefeituráveis.

Não sendo possível antecipar o resultado das urnas, por óbvio, o posicionamento das candidaturas que emergem das convenções ajuda a eliminar variantes. O cenário afasta, por exemplo, outsiders, midiáticos que chutam as peças do tabuleiro político como arrasa-quarteirão.

Não é esse o caso na corrida que mira o Palácio das Cataratas. O confronto será entre biografias e projetos, sob alguma influência do quadro estadual e nacional. Desnecessário dizer que a competitividade inclui estratégia eficiente e estrutura material já que, sim, voto custa dinheiro.

Entre os candidatos a prefeito de Foz do Iguaçu, dois já foram gestores municipais, ocupando o cargo, o que é “meio caminho andado” para o eleitor avaliar. Tem-se quem já presidiu grandes empresas públicas e postulante que figurou no primeiro escalão da prefeitura.

A pergunta do milhão é o que poderá fazer os olhos do eleitor brilharem na campanha? Se é que isso ainda é possível devido à falta de conexão entre agentes políticos e a cidadania, algo que um sociólogo espanhol considera como “ruptura entre governantes e governados”.

É enorme o rol de promessas não cumpridas, de problemas acumulados e de oportunidades perdidas para Foz do Iguaçu. Revisitar essas pautas, atualizá-las e agregar soluções novas não deixa de ser o começo para entender como fisgar o voto do eleitor. O desafio seguinte está em convencer.

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