O Parque Nacional do Iguaçu receberá a comunidade para o Cataratas Day, que marca a escolha das cachoeiras mais belas e famosas do mundo como uma das sete maravilhas naturais do planeta. A conquista foi em 11 de novembro de 2011, após votação global que durou quatro anos e contabilizou 500 milhões de votos.
Festejar as Cataratas do Iguaçu como ícone da natureza no mundo também carrega outro significado, que é atuação integrada dos setores público e privado na gestão do turismo iguaçuense, com várias instituições ancorando essa modelagem. Os números traduzem o empenho: há cinco anos, o Parque recebia dois milhões de visitantes.
O Visit Iguassu contabiliza que está sendo aportado na cidade R$ 1 bilhão de investimentos privados no setor. O Itaipu Parquetec transformou em diretoria o setor do turismo, o qual gerencia atrativos que somam meio milhão de visitantes por ano, e que deverá abrir as portas do Mercado Público Barrageiro neste mês para moradores e turistas.
Está pactuada a reforma do Espaço da Américas, junto ao Marco das Três Fronteiras, no encontro das águas que dá nome ao município, na foz do Rio Iguaçu. O Aquário de Foz do Iguaçu está em obras. O Grupo Dreams e o Wonder Park ampliam e diversificam atrativos. A hotelaria e a gastronomia se expandem.
O Parque Nacional do Iguaçu acaba de incrementar a experiência de uso público com a Trilha Ytepopo, passeio em meio à da mata e margeando o Iguaçu. “Todos os cinco quilômetros, entre floresta e rio, são uma experiência única”, exulta o chefe da unidade de conservação, José Ulisses dos Santos.
Reportagem no caderno de turismo do H2FOZ mostra que Foz do Iguaçu encabeça a lista de cidades conectadas ao turismo no Paraná, com uma pontuação que é quase o dobro da capital Curitiba (PR). O indicador de desempenho considera fatores como a especialização das atividades, número de empregos e despesa no segmento turístico.
Há desafios. Um deles, o maior, é fazer Foz do Iguaçu respirar turismo, o que é alcançado quando ocorre a plena integração entre morador e visitante. Para isso, a fórmula é antiga, mas ainda não posta em prática: a cidade tem que ser boa para todos para sorver integralmente a força deste destino.
A gente esquece de un detalhe. O setor sw turismo depese esencialmente de mão-de-obra humana. E infelizmente a grande maioria dos trabalhadores recebem muito pouco em comparação ao lucro das empresas do ramo de turismo. O custo de vida em Foz disparou, e a remuneração nesse setor não acompanha custo de vida desses trabalhadores que colocam o turismo para funcionar e encher os bolsos dos grandes empresários do ramo. Outro problema crítico, transporte coletivo. Os ônibus para os turistas irem nos principais atrativos são péssimos e demorados e desconfortáveis. Os ônibus que levam os trabalhadores para os hotéis e atrativos, também são péssimos, poucos horários e itinerário demorados. Daí juntam os turistas e trabalhadores nos mesmos horários e esse sofrimento continua ano após ano. Final de semana que tudo funciona ligado ao Turismo, as linhas e horários são reduzidos, sendo que o setor de turismo não para um minuto. É preciso olhar esse lado também, do trabalhador que sofre com salários que não cobrem o custo de vida, e que usam uma porcaria de transporte coletivo que é uma humilhação andar nesses ônibus em horário de pico e final de semana. Que o empresários olhem esse lado da remunerações, e que os gestor municipal mude de uma vez por todas essa porcaria de transporte coletivo. Querem um exemplo perto, vão em cascavel Cascavel aqui pertinho e sigam o exemplo de lá. Detalhe, eles não recebem royaties de itaipu e tem um transporte coletivo perto da decência. E pagam muito melhor os empregados do ramo. Abraços!