Governador de Misiones pediu à YPF para baixar preço, mas não foi atendido.
A gasolina em Puerto Iguazú, que custa 123,20 pesos (R$ 5,71 pelo câmbio oficial, mas na verdade o câmbio da fronteira é mais baixo), é o menor cobrado pela estatal YPF na Argentina.
É mais cara que em Posadas, cidade que faz fronteira com Encarnación, no Paraguai, onde custa 120,70 pesos, que ainda assim tem preço bem mais baixo que em outras províncias.
Nas províncias de Rio Gallegos e Ushuaia, por exemplo, a gasolina está a 88,20 pesos, quase 40% menos, enquanto em Buenos Aires é 25% mais barata que em Misiones.
Estas diferenças fizeram o governador de Misiones, Oscar Herrera Ahuad, manter uma reunião para pedir ao presidente da YPF, Pablo González, duas coisas: redução do preço em Misiones e que não seja diminuída a cota de combustíveis para os postos da província.
Segundo o portal Misiones on Line, González mostrou a Ahuad que a quota não só não diminuiu, como foi ampliada, mas o problema é que o consumo aumentou muito, principalmente pelas vendas de combustíveis a brasileiros e paraguaios, beneficiados pela diferença cambial.
Este aumento deixou Misiones no topo da demanda por combustíveis, o que acabou provocando falta de gasolina, nos últimos tempos.
Quanto ao preço, González disse que nada pode fazer. Prometeu apenas que, nos próximos aumentos, o preço não subirá mais em Misiones do que nas demais regiões.
Os preços dos combustíveis na Argentina estavam congelados desde maio do ano passado. Em fevereiro, houve o primeiro aumento e, na semana passada, outro, de 11% na média do país, mas que foi mais alto para a província de Misiones.
Observação: não vale lembrar que no Brasil a gasolina é bem mais cara, etc, etc. Todos sabemos. Aqui, a curiosidade é que a gasolina de Puerto Iguazú, tão cobiçada por brasileiros, é cara pra eles, argentinos.
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