Centenas de trabalhadores do setor de eventos, turismo, bares, restaurantes e lanchonetes fizeram, na manhã desta segunda-feira, um protesto em frente à prefeitura para reivindicar flexibilização nos horários de trabalho. O mais recente decreto municipal instituindo o toque de recolher às 23h atinge diretamente vários segmentos com atuação noturna.
Os trabalhadores se concentraram em frente à prefeitura com faixas para pressionar o Executivo. O Decreto 28.980, publicado na sexta-feira, impõe o toque de recolher das 23h às 5h, além da suspensão de algumas atividades, incluindo esportes coletivos, reuniões ou festas com mais de dez pessoas.
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A decisão atinge a realização de festas infantis, casamentos, formaturas e o funcionamento de bares, restaurantes, entre outros setores. O decreto deve-se à alta do número de casos de covid na cidade e à consequente ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) em Foz e região.
Josiane Faé, da Central de Eventos e Formaturas, diz que há pessoas sem trabalhar desde março. Elas querem voltar a atuar com responsabilidade, seguindo protocolos para manter o emprego. “Queremos uma flexibilidade maior para que respeitemos todas as regras”, ressalta.
Ainda pela manhã, representantes dos trabalhadores foram recebidos pelos secretários municipais de Governança e Transparência, José Elias Castro Gomes, e de Turismo e Projetos Estratégicos, Paulo Angeli. No encontro foi aberto um canal de diálogo, e uma nova reunião está agendada para a próxima quarta-feira, 24. O secretário de Governança, José Elias, afirmou reconhecer a importância do setor, no entanto disse que não há como negligenciar o momento crítico.
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