Incubada no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu, a startup STAC foi contemplada, nessa semana, com R$ 1,1 milhão em recursos de um edital promovido pela agência Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), na área de Tecnologias Habilitadoras, linha temática em robótica.
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O dinheiro será utilizado para o desenvolvimento de um robô semiautônomo com inteligência artificial (IA) embarcada, para otimizar o manejo de aves e o monitoramento de aviários. O projeto, atualmente em fase de protótipo, deverá passar, nos próximos meses, por uma série de testes e validações em condições reais de uso.
“Entre os benefícios dessa tecnologia para os avicultores está a automação de processos, maior produtividade e redução da carga de trabalho. O uso de IA será um dos destaques entre as aplicações do robô, especialmente no estímulo à movimentação das aves no espaço do aviário, sem a necessidade de intervenção humana nesta atividade”, descreve o PTI, em material distribuído à imprensa.
“Outra funcionalidade será o monitoramento e emissão de alertas sobre indicadores de temperatura, qualidade e umidade do ar, contribuindo para o melhor desenvolvimento das aves, que demandam condições térmicas específicas em cada fase de crescimento”, complementa o texto.
Sobre a STAC
Idealizada em 2016, durante aulas de empreendedorismo na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), a STAC, atualmente ancorada no ecossistema de inovação do PTI, tem como objetivo tornar eficiente a gestão de aviários por meio do uso de ferramentas de monitoramento.
Ao longo dos últimos anos, a startup vem recebendo destaque em concursos e eventos nacionais, sendo reconhecida pelo mercado como uma das iniciativas mais inovadoras no setor avícola, que tem no Oeste do Paraná um de seus grandes polos de produção.
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