Desde novembro de 2020, o número de moradores de Foz do Iguaçu cadastrados no Cadastro Único (Cadúnico) tem aumentado continuamente mês a mês. O Cadúnico é a principal plataforma utilizada pelo Governo Federal para acessar programas sociais.
Conforme a última parcial divulgada em março, 126.862 moradores de Foz do Iguaçu estão cadastrados no Cadastro Único (Cadúnico). Eles pertencem a um grupo de 58 mil famílias do município. Isso representa um aumento de 43,7% nos últimos 28 meses, desde novembro de 2020, período em que os números têm aumentado de forma contínua.
Esse é o maior número registrado desde o início da série histórica em agosto de 2012. Durante esse período, houve oscilações na situação. Entre dezembro de 2014 e agosto de 2018, o número de cadastrados chegou a diminuir 30%, passando da casa de 100 mil para 70 mil pessoas. No entanto, em 2020, quando a situação aparentava estabilidade, os números voltaram a subir, principalmente devido à explosão de casos de COVID-19.
Para cerca de 65 mil moradores desse grupo, a situação é ainda mais preocupante. Eles se encontram nas duas faixas de renda mais baixas, com renda familiar per capita entre 0 e R$ 109, e entre R$ 109 e R$ 218. Ao longo desses quase dois anos e meio, houve um aumento de 60% exclusivamente nessas faixas de renda.
Motivos do aumento: pandemia, dependência do Paraguai e fraudes
De acordo com o secretário de Assistência Social de Foz do Iguaçu, Elias Sousa, alguns fatores contribuem para entender a situação atual. Ele menciona, por exemplo, a pandemia e a dependência da economia do Paraguai, onde muitos moradores de Foz do Iguaçu encontram trabalho. “Aproximadamente 20 mil brasileiros cruzavam a Ponte da Amizade para trabalharem diariamente no Paraguai. Com a pandemia, grande parte deste pessoal não retornou aos seus postos de trabalho. Da mesma forma, a retomada da economia com geração de empregos no município ainda precisa avançar”, explica.
Elias explica que é importante também considerar as falhas ocorridas no Cadastro Único e no programa Auxílio Brasil, principalmente no período de julho a novembro de 2022. “Como o Governo Federal, neste período deixou de fazer os cruzamentos com outras bases de dados como a Receita Federal, CNIS e Rais, pode ser que muitas famílias que não tinham perfil acabaram por receber ajuda e neste momento estão sendo bloqueadas”, conta. Somente no caso dos unipessoais (famílias de uma só pessoa), ele afirma que quase 10 mil cadastros estão sendo averiguados.
Para enfrentar a situação em Foz do Iguaçu, Elias destaca que foram adotadas medidas para amenizar os impactos, como um aumento no número de vagas nos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, além da distribuição de mais de 200 mil cestas básicas durante a pandemia. “Ampliou-se o número de vagas de acolhimento de adultos, o atendimento às vítimas de violência doméstica, vagas para acolhimento de idosos, o atendimento de migrantes e refugiados, e implantou-se uma segunda residência inclusiva”, pontua.
Mais agora,já vai melhorar, o pai dos pobres, voltou no poder
Agência do trabalhador tá cheio de vagas de trabalho.
Eu Moro aqui a mais de 30 anos e um lugar muito bom de morar e uma cidade muito boa só fico triste de saber que aqui tem um mentirosos pra publicar um mintira deste se liga o língua de trapo vai conhecer outras parte do Brasil e do mundo pra depois publicar um asneira desta viva foz aqui e meu lugar não adimito este tipo de gentinha desfazer de nossa cidade linda e maravilhosa viva Foz do Iguaçu tamo junto.
A miséria não tem partido, não tem pai… apesar de ser contra o atual governo, não posso rir e dizer fazuEle. A fome só tem pressa.