O governador Ratinho Junior disse nesta terça-feira, 16, em Foz do Iguaçu, que a exigência ao novo plano de concessões do governo federal nas estradas paranaenses passa pelo menor preço das tarifas, obras que serão previstas em contrato e pela transparência na licitação. “A exigência do Paraná é preço mais baixo, obra e transparência”.
“Queremos que o pedágio abaixe, que tenha obras, porque ficou 25 anos e não não fizeram as obras, o que era necessário para atender tanto a parte de transporte, caminhoneiros, agronegócio, turismo. Também foi feita uma licitação na época (1997) que acabou não trazer uma transparência, foi um conchavo que aconteceu devido a demonstração dos escândalos”, completou.
A primeira condição, segundo Ratinho Junior, é que a licitação dos novos contratos tem que ser feita na Bolsa de Valores – “queremos que o mundo inteiro possa participar dessa concessão” – e que o preço da tarifa abaixe aos praticados atualmente pelas concessionárias. “O preço do pedágio do Paraná é abusivo, tem que baixar e tem que ter obras porque não adianta também ser uma concessão de pedágio a um preço aonde não tem a duplicação”
“Essa equação de preço mais baixo, baixando as tarifas e também com transparência é exigência que o governo do Estado fez ao Ministério da infraestrutura”, apontou o governador.
População – Ratinho Junior reiterou ainda vai ter as audiências públicas que serão realizadas pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) nos dias 24 e 25 de fevereiro e que “a população vai poder opinar e dizer o que é bom que é ruim, o que deve ser colocado e o que não deve ser colocado”. “Cabe ao governo federal e ao Ministério da Infraestrutura analisarem essas tratativas e a vontade da população sobre essas concessões.
A modelagem do governo federal não está finalizada, segundo Ratinho Junior, que precisa ter paciência, esperar e não prejulgar a proposta que não foi apresentada de forma final. “Vamos ter a audiência pública onde toda a sociedade civil organizada vai poder colocar sua opinião”
O governador disse ainda que o modelo implantado em 1997 já foi usado politicamente com muita mentira. “Não podemos mais entrar em mentiras, vamos atender o agronegócio que dobra de tamanho a cada 10 anos e que a população possa não se sentir lesada como hoje. Eu tenho certeza da boa vontade do ministro Tarcísio (de Freitas), do presidente Jair Bolsonaro e atender o melhor modelo ao Paraná”.
“Nós não podemos mais estrar em mentira. Temos que discutir de forma técnica o que é bom pro Paraná nos próximos 10, 20, 30 anos”, completou.
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