Paraguaios que vivem no exterior mandam menos dinheiro para suas famílias

De janeiro a outubro, a redução total no envio de remessas foi de 14%, na comparação com o mesmo período de 2019.

O dinheiro enviado do exterior por paraguaios, para seus familiares, representa um bom volume de recursos para movimentar a economia paraguaia. Mas, com a covid-19 e a crise enfrentada pelos países onde eles obtêm seus ganhos, as remessas sem 2020 também diminuíram. E foi uma queda forte.

Entre janeiro e outubro de 2020, o total de remessas foi de US$ 398 milhões, 14% a menos que em igual período do ano passado, informa o jornal ABC Color.

Dos nove países onde há mais paraguaios residindo, houve queda na remessa de sete. As exceções foram França, Alemanha e Japão.

A maior queda foi de remessas provenientes da Argentina, que diminuíram 56%. Em 2019, de janeiro a outubro, os paraguaios enviaram US$ 69 milhões; em 2020, US$ 31 milhões.

Houve queda também nas remessas provenientes do Brasil (-9,6%), Chile (-3,2%), Estados Unidos (-20,5%), Espanha (-6,25%) e Itália (-13%).

A Espanha é de onde o envio é mais volumoso – representa 56% das remessas totais. Mesmo com a queda, os paraguaios enviaram de lá US$ 225 milhões, ante US$ 240 milhões de janeiro a outubro de 2019.

O segundo país é Estados Unidos (US$ 54 milhões em 2020); o terceiro, a Argentina, de onde em 2020 vieram US$ 31 milhões; e o quarto é o Brasil, com remessas de US$ 28 milhões.

Veja o quadro preparado pelo ABC Color, com base em informações do Banco Central do Paraguai:

Entre janeiro e outubro de 2020, portanto, como destaca o ABC Color, as famílias dos paraguaios que vivem no exterior deixaram de receber US$ 65 milhões, devido à pandemia e à crise provocada por ela.

Vc lê o H2 diariamente? Assine o portal e ajude a fortalecer o jornalismo!
LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.