Com a nova planta para medicamentos sólidos, a Prati-Donaduzzi, empresa sediada em Toledo, na Região Oeste, passa a ser a maior produtora de comprimidos da América Latina. A inauguração da ampliação ocorreu nessa terça-feira, 20.
A fabricante é líder nacional na produção de medicamentos genéricos. A planta para ampliar a indústria tem quase 11 mil metros quadrados e mais de R$ 300 milhões. A previsão é a de que sejam criados 400 empregos diretos e indiretos.
A ampliação é parte de um projeto que totaliza R$ 650 milhões, informa a Agência Estadual de Notícias (AEN). Esse valor deve dobrar nos próximos anos, conforme o grupo do Oeste paranaense, contemplando expansão física, pesquisa, desenvolvimento e inovação.
O governo do Paraná é parceiro, por meio do programa estadual de incentivos fiscais. “Criamos um bom ambiente de negócios para incentivar que empresas como a Prati-Donaduzzi, que querem trabalhar, investir e gerar empregos, possam expandir seus negócios”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD).
Presidente da Prati-Donaduzzi, Éder Maffissoni explicou que a entrega da nova planta representa a concretização de um ciclo de investimentos. “Nós temos nela o que há de mais avançado no mundo, de marcas alemãs e italianas”, declarou.
A farmacêutica buscará certificação de agências internacionais, dentro do projeto de internacionalização da marca, expôs. “Temos como projeto dobrar de tamanho a cada cinco anos. Estamos concluindo o último ciclo e já iniciando o próximo”, ressaltou Éder.
Gigante em remédios
A Prati-Donaduzzi é a maior fabricante de genéricos do país, podendo produzir 12 bilhões de doses terapêuticas por ano. A marca está presente em mais de 55 mil farmácias e 36 mil unidades básicas de saúde, impactando a vida de 25 milhões de brasileiros diariamente.
Com a expansão, a empresa projeta:
- 3,6 bilhões de doses a mais produzidas por ano;
- capacidade total futura de 17 bilhões de doses – um incremento de 30% na produção;
- produção de medicamentos para doenças como diabetes e do aparelho cardiovascular.
Enquanto isso no quesito indústrias Foz do Iguaçu fica na saudade…