Licitação do novo porto seco em Foz do Iguaçu acontece nesta quinta

Empresa que vencer a concorrência fará o serviço de movimentação e armazenagem de mercadorias por 25 anos.

Está prevista para acontecer nesta quinta-feira, 15, em Curitiba (PR), a licitação do novo porto seco em Foz do Iguaçu. A unidade alfandegária é a maior do Brasil e lidera na América Latina em movimentação de cargas.

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A permissão será para a empresa vencedora prestar serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias, em um novo local, pelo prazo de 25 anos. As normas estão previstas no edital de concorrência.

As empresas licitantes serão classificadas em ordem decrescente de desconto. Esse valor será aplicado sobre as tarifas máximas previstas na norma do certame, expõe a Receita Federal do Brasil (RFB).

Os interessados no serviço poderão apresentar áreas para o porto seco em três locais, sendo uma na região que fica ao norte da BR-277. As outras duas podem ser ao sul da rodovia, à direita ou à esquerda da Perimetral Leste.

Sobre a localização do recinto, a Receita Federal afirma que a “possível instalação em três regiões de Foz do Iguaçu tem por objetivo excluir do certame a porção do município interna à perimetral e fora de sua margem”. Essas áreas, sustenta, não atenderiam à segurança aduaneira.

“A autorização de instalação e funcionamento no local a ser indicado pelo licitante é de competência dos órgãos ambientais e do município de Foz do Iguaçu”, completa o órgão.

Estão previstos R$ 304 milhões em investimentos no empreendimento, dentro dos próximos 25 anos de permissão. Desses, R$ 243 milhões deverão ser executados nas primeiras etapas.

O novo porto seco não ocupará imóvel do governo federal, como acontece atualmente. A futura unidade deverá ficar em área de responsabilidade da empresa que vencer a concorrência.

Movimento

No ano passado, o porto seco alcançou o segundo maior movimento da história, conforme a RFB. Foram liberados 201.262 caminhões, e os valores em dólar do fluxo de comércio exterior cresceram 12,90%.

As cargas de importação totalizaram 113.699 veículos, e as de exportação, 87.563. Por país, o fluxo de veículos somou 155.437 caminhões com o Paraguai e 45.825 com a Argentina.

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