Gasolina tem aumento de R$ 0,41 no litro para distribuidoras

Preço do produto nas refinarias acumula redução de R$ 0,15 por litro no ano, conforme a Petrobras.

Os valores da gasolina e do diesel para as distribuidoras serão reajustados a partir desta quarta-feira, 16, anunciou a Petrobras. A empresa disse que adotou nova política de preços de modo a evitar a transferência aos consumidores das oscilações do mercado internacional e do câmbio.

LEIA TAMBÉM: Preço da gasolina baixa R$ 0,40 por litro nas distribuidoras

O aumento representa:

  • gasolina A: aumento de R$ 0,41 (16%), passando a ser vendida às distribuidoras a R$ 2,93.
  • diesel: reajuste de R$ 0,78 (26%), chegando a R$ 3,80 por litro.

A companhia ressaltou que, apesar do reajuste, o preço da gasolina vendida às distribuidoras soma redução de R$ 0,15 por litro neste ano. E que a parcela da empresa comercializada nos postos, considerando a composição obrigatória do insumo, será de R$ 2,14 por litro na bomba.

Já em relação ao diesel, em 2023, a diminuição no custo praticado pelas refinarias é de R$ 0,69 por litro, segundo a Petrobras. A parcela da companhia no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,34 o litro, após o reajuste.

Gasolina e outros combustíveis

A Petrobras afirmou que as atuais políticas de preço em vigor permitiram, “em um primeiro momento, que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel”. Essa decisão aliviou a “alta abrupta dos preços externos” nas últimas semanas, discorreu.

A empresa citou, ainda, que o preço do combustível que sai das refinarias não é o que o consumidor paga nas bombas. “Porque ainda entram no cálculo impostos e margens de lucro da distribuição e dos postos”, completou.

Nas bombas

De acordo com os revendedores de combustíveis ao consumidor final, o repasse deverá ocorrer conforme a substituição dos estoques. O Paranapetro, que representa o setor no estado, enfatizou que a “maior parte do valor pago pelo litro do combustível é consumida por impostos, estaduais e federais”.

O sindicato mantém uma campanha denominada “A culpa não é dos postos”. Segundo a entidade, 45% da composição do custo é de tributos, e 32% representam o valor pago nas refinarias. Na parte dos postos, estimada em 9,26%, estão incluídos custos operacionais, de aluguel a salários, expôs.

Vc lê o H2 diariamente? Assine o portal e ajude a fortalecer o jornalismo!
LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.