Reajuste é de R$ 0,09 por litro; último aumento do combustível foi em julho.
O custo da gasolina nas refinarias passa pelo nono aumento desde janeiro deste ano – o último havia sido em julho. Com o reajuste anunciado pela Petrobras, o preço médio por litro do combustível vai passar de R$ 2,69 para R$ 2,78, o que representa R$ 0,09 ou 3,34% por litro.
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Em nota para a imprensa, a companhia atribuiu o reajuste às oscilações do produto no mercado internacional. O aumento acompanha “a elevação nos patamares internacionais de preços, e de forma a garantir que o mercado siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento”, informou a Petrobras.
O efeito desse acréscimo ao consumidor final ainda depende de outros fatores. Segundo a empresa, interferem nos preços praticados nas bombas de postos a incidência de impostos federais e estaduais, as margens de lucro das distribuidoras e revendas, além do impacto do uso obrigatório de etanol no combustível.
“Assim, os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo”, destacou o comunicado. “Segundo dados da ANP [Agência Nacional do Petróleo], o preço praticado pela Petrobras corresponde a cerca de um terço do preço nas bombas”, completou.
O Sindicombustíveis do Paraná mantém uma campanha informativa sobre a composição dos preços de combustíveis sob o slogan: “A culpa não é dos postos”. Defende a entidade que a maior parte do valor pago pelo litro do combustível é consumida por impostos estaduais e federais.
Conforme o sindicato, o percentual considerado margem para postos e distribuidoras custeia salários, aluguel, encargos sociais, tarifas de serviços, frete, entre outros custos de operação.
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