Foz do Iguaçu ‘respira’ e tem saldo de 252 empregos em maio

Vagas foram puxadas pelo comércio e a construção civil; setor de serviços ficou no vermelho.

Vagas foram puxadas pelo comércio e a construção civil; setor de serviços ficou no vermelho.

Depois de dois meses seguidos com saldo negativo de empregos, Foz do Iguaçu gerou 252 postos de trabalho com carteira assinada em maio. É o resultado de 2.149 admissões e 1.897 demissões, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

O estoque de empregos somou 56.564 ocupações no quinto mês deste ano. As vagas foram puxadas pelo comércio, seguido pela construção civil. Os números do Caged mostram o setor de serviços, que inclui o turismo, um dos segmentos mais afetados pela pandemia, com saldo negativo.

Saldo de postos de trabalho em maio:

Comércio: +288

Construção civil: +56

Agropecuária: +1

Indústria: -1

Serviços: -92

Com as 252 vagas, Foz do Iguaçu ficou na oitava posição entre as cidades do Paraná com saldo de empregos naquele mês. O resultado está abaixo do verificado em cidades vizinhas, como Toledo, que obteve 853 postos, e Cascavel, com 650 ocupações formais, no balanço entre contratações e demissões.

Gerar trabalho é um desafio para Foz do Iguaçu. Em 2020, a cidade viu desaparecerem 4,6 mil vagas. Considerando o saldo dos últimos 12 meses, de junho de 2020 a maio de 2021, ocupa a 26ª posição no Paraná, bem atrás dos principais municípios do estado. Esse cálculo não é pior porque o período não inclui os meses de grande demissão do ano passado, de março a maio.

Assinar carteiras de trabalho em Foz do Iguaçu ganha importância ainda maior se contrastadas as informações da economia com os dados sociais. Dados do Cadastro Único e do Bolsa Família mostram aumento da pobreza e queda na renda em milhares de lares de iguaçuenses.

Na cidade, 27 mil pessoas que dependem do governo ou outros tipos de auxílio sobrevivem com parcos R$ 89 por mês. Elas fazem parte das 10.734 famílias que estão no nível de extrema pobreza, que antes da pandemia totalizavam pouco mais de sete mil, conforme números governamentais

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