Vai doer no bolso: conta da Copel já havia sido reajustada em cerca de 9% na semana passada.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira, 29, reajuste de 52% no valor da bandeira tarifária vermelha 2, que é o mais alto do sistema. O acréscimo deverá ser pago pelos consumidores na conta de luz do mês de julho.
O aumento eleva de R$ 6,24 para R$ 9,49 cada 100kWh (quilowatts-hora) consumidos. O último reajuste dessa bandeira tarifária havia entrado em vigor neste mês de junho. De acordo com a agência reguladora, a previsão é a de que o novo valor vigore até novembro.
A Aneel atribui o acréscimo ao baixo índice de chuvas no país, que reduz o nível dos reservatórios hídricos e afeta a geração de energia elétrica. De acordo com o diretor da autarquia, Sandoval de Araújo Feitosa Neto, “há grande probabilidade de termos, no segundo semestre, cenários mais críticos do que o histórico até aqui conhecido”.
A agência reguladora também aprovou novos valores para outras bandeiras tarifárias, sendo a de cor verde, que indica boas condições de geração de energia, gratuita.
Novos custos a cada 100kWh:
vermelha: R$ 3,971; e
amarela: R$ 1,874.
Conta da Copel mais amarga
Não é só o reajuste da bandeira tarifária que tornará a luz elétrica – bem essencial para as famílias, indústrias, comércios e serviços – mais cara. Desde a última quinta-feira, 24, a tarifa de energia elétrica da Copel já está mais cara, com o aumento anual aprovado pela Aneel, impactando na fatura de 4,8 milhões de consumidores.
Para as residências paranaenses, o reajuste foi de 8,97% na conta de luz. O preço médio foi ampliado em 9,89%, resultado de 10,04% de acréscimo aplicado ao consumo de baixa tensão e de 9,57% para o serviço de média tensão.
Conforme a agência, o aumento na tarifa da Copel foi decorrente principalmente dos “encargos setoriais e atividades relacionadas ao transporte e distribuição de energia”. O custo da energia elétrica é definido pela Aneel com base nos custos de produção, na distribuição da geradora à unidade consumidora e nos tributos – os quais não são fixados por ela.
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