Encher o tanque, na Argentina, exige paciência e tempo a perder

Na quinta-feira, 3, havia uma fila de mais de 130 carros no posto localizado no acesso à cidade.

Na quinta-feira, 3, havia uma fila de mais de 130 carros no posto localizado no acesso à cidade.

Não está fácil pra abastecer o carro em Puerto Iguazú. Nem para os moradores da cidade.

Mesmo com o aumento da gasolina, o preço continua atraente para os moradores de Foz do Iguaçu e de Ciudad del Este, onde o combustível custa quase o dobro do preço na Argentina.

Nesta quinta-feira, 3, formou-se uma fila de mais de 130 carros no posto localizado no acesso à cidade, pela Ruta Nacional 12, noticiou o portal El Independiente Iguazú.

Além de veículos particulares, havia taxistas e transportadores de turismo, que permaneceram ao sol e ao calor por um longo tempo, até chegar à bomba.

Na cidade, no entanto, a espera era bem menor. A fila se movimentava mais rapidamente e os clientes suportavam o calor, “mas com mais otimismo para ser atendidos”, diz o portal.

Muitos moradores de Puerto Iguazú, durante a tarde, se deslocaram até Libertad, Wanda e Esperanza, além de Colonia Victoria, para não enfrentar filas.

ALTO CONSUMO

O consumo de combustíveis na Argentina teve uma alta de 23,9% em 2021, na comparação com o ano de 2020.

A redução progressiva das restrições de circulação e, mais para o final do ano, a reabertura ao turismo, incrementaram as vendas em todo o país. Um dos destaques foi a província de Misiones, onde fica Puerto Iguazú, fronteira com Foz, e a capital, Posadas, fronteira com a cidade paraguaia de Encarnación, além de Bernardo de Irigoyen, fronteira com as cidades de Barracão (PR) e Dionísio Cerqueira (SC).

Em 2021, a província teve uma demanda por combustíveis superior ao da média argentina, com crescimento de 31,3%. Em dezembro, a demanda foi recorde, como noticia o portal El Territorio.

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